10 jogadores que ganharam prêmio no Brasileirão e talvez você não lembre
Virou uma tradição anual. No dia seguinte à última rodada do Campeonato Brasileiro, jogadores de todo o país se reúnem para receber o prêmio Craque do Brasileirão e a Bola de Ouro, os dois prêmios mais importantes da competição. Dia de ver caras conhecidas em um uniforme diferente, no momento consagrador da temporada. Se você acompanhou o campeonato, certamente conhece todo mundo que subiu no palco na última segunda. Mas e os tantos outros que fizeram o mesmo percurso nos últimos dez anos?
Para refrescar sua memória, o UOL Esporte lista, abaixo, dez premiados que talvez escapem à sua memória:
1. Zé Roberto (Botafogo)
O Botafogo vinha de um título carioca com Dodô arrebentando e impressionou pelo bom futebol. Terminou em 11º lugar, longe de qualquer disputa de ponta, mas a habilidade de Zé Roberto chamou atenção o suficiente para que o meia ganhasse os dois prêmios. Foi o melhor momento do jogador, que participou de um Botafogo promissor no ano seguinte e só voltaria a brilhar como coadjuvante do Flamengo campeão de 2009. Ele ainda passou por Inter, Bahia e Figueirense e aposentou-se em 2015 após uma passagem pelo Botafogo-SP.
2. Acosta (Náutico)
O atacante uruguaio viveu o melhor ano de sua vida atuando pelo Náutico em 2007, quando foi vice-artilheiro do Brasileiro com 19 gols. Ganhou a Bola de Prata, o Craques do Brasileirão e foi para o Corinthians como uma das apostas da reconstrução do clube, que àquela altura acabara de cair para a Série B. Acosta nunca repetiu o bom nível no Parque São Jorge, jogou pouco na primeira Era Mano e iniciou um périplo por vários times menores. Neste ano, acertou com o Taboão da Serra para jogar o Paulistão de 2017 ao lado de Túlio Maravilha.
3. Josiel (Paraná)
Outra cria do Brasileirão de 2007, o atacante cabeludo tomou o campeonato de assalto com 20 gols pelo Paraná, que foi rebaixado na penúltima colocação. Foi eleito para a seleção do campeonato pela CBF e aproveitou o bom momento para se arriscar no futebol dos Emirados Árabes. A grande chance viria no meio de 2008, quando fechou por empréstimo com o Flamengo para ser o centroavante titular. Os gols não vieram e ele viu a carreira desacelerar. A partir daí jogou em times como Atlético-GO e Paysandu, perambulou pelo interior do Rio Grande do Sul e não atua desde 2015.
4. Jonathan (Cruzeiro)
Com quatro anos na elite italiana e passagens por grandes clubes brasileiros, Jonathan é dono de uma carreira bastante sólida. Em 2009, porém, ele prometia ir muito além disso quando venceu a Bola de Prata e o Craques do Brasileirão em um Cruzeiro que beliscou vaga na Libertadores. Candidato a novo Maicon pela origem no clube mineiro e o porte físico, Jonathan sofreu com lesões até receber uma chance da Inter de Milão, em 2011. Foram quatro anos no clube italiano até o retorno ao Fluminense, em 2015.
5. Bruno Cortês (Botafogo)
Lateral esquerdo de visual destacado, Bruno Cortês aparecia bem no ataque, era voluntarioso e aproveitou um momento de instabilidade na posição para emplacar até na seleção brasileira. Jogou, sob a batuta de Mano Menezes, o Superclássico das Américas de 2011, mesmo ano em que entrou na seleção do Brasileirão eleita pela CBF. Foi contratado pelo São Paulo, mas irritou a exigente torcida são-paulina com a pouca aptidão defensiva. Passou rapidamente pelo Benfica, esteve no Criciúma e foi parar no Japão, jogando pelo Albirex Niigata.
6. Paulo Baier (Atlético-PR)
O lateral/meia está acostumado a brilhar, mas 2013 foi um ano especial. Aos 39 anos, em sua penúltima temporada atuando na primeira divisão, Paulo Baier comandou um Atlético-PR surpreendente, que terminou o ano na terceira colocação do Brasileiro. O veterano ainda municiou Éderson, artilheiro do Campeonato Brasileiro, só que não convenceu os dirigentes a renovarem seu contrato. Ele ainda levaria seus talentos para mais uma temporada pelo Criciúma, sua última na Série A.
7. Vitor (Goiás)
O lateral direito é uma daquelas revelações que por anos viveram no imaginário dos torcedores dos clubes grandes. Rápido, voluntarioso e participativo no ataque, foi Bola de Prata no Brasileiro de 2008 e despertou muito interesse. Foi reforçar o Palmeiras dois anos depois, mas nada deu certo. Passou três anos sob contrato com o clube alviverde, mas foi seguidas vezes emprestado por não agradar à torcida. Jogou o último Brasileiro pelo Santa Cruz.
8. Marcelinho Paraíba (Coritiba)
Como Paulo Baier, Marcelinho não está nessa lista pelo currículo, e sim pelo tempo. Sua última Bola de Prata da carreira veio em 2009, com 34 anos de idade. O Coritiba caiu, mas Marcelinho Paraíba se destacou com 14 gols e garantiu uma transferência para o São Paulo. A experiência na velha casa não deu tão certo e ele logo voltou a perambular por clubes menores das Séries A e B, mas a temporada no Coritiba ao menos rendeu ao meia-atacante uma última chance de brilhar em alto nível. O veterano de 41 anos estará no próximo ano no Treze-PB.
9. Juninho (Figueirense)
O Figueirense de 2011 conseguiu terminar o Brasileiro na sétima colocação, sonhando com Libertadores na reta final. Boa parte dos méritos ficou com Juninho, lateral que foi premiado com a Bola de Prata daquele ano. A jovem promessa ganhou um contrato longo no Palmeiras, mas nunca repetiu o mesmo desempenho. Embora tenha sido campeão da Copa do Brasil de 2012, ficou marcado pelo papel na queda para a Série B naquele ano e acabou dispensado em 2014.
10. Rodrigo (Goiás)
Destaque do São Paulo no meio da década passada, Rodrigo teve um novo momento de brilho no Goiás de 2013, quando o time esmeraldino foi sexto colocado. O zagueiro levou a Bola de Prata e logo foi transferido para o Vasco da Gama, onde viraria capitão. A passagem por São Januário, porém, não foi tão brilhante, com a queda para a Série B e o sufoco para o acesso na atual temporada.
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