Fim de ano, risco de queda e 2018. Dilemas do Atlético na busca por técnico
Desde o domingo (24) à noite que o Atlético-MG está sem técnico. Rogério Micale foi demitido após a derrota para o Vitória, por 3 a 1, no Independência, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, a busca por um novo comandante não está fácil para os dirigentes atleticanos, por uma série de fatores, que incluem o momento atual do time, o planejamento para 2018, o risco de rebaixamento e até as poucas opões do mercado.
Daniel Nepomuceno não vai ser o presidente do Atlético-MG para o triênio 2018/2020. Com a decisão tomada algum tempo atrás, o dirigente comunicou seus pares que não tentaria a reeleição. Vice-presidente do conselho deliberativo do clube, Sérgio Sette Câmara vai ser o candidato da situação e é o favorito para ser eleito em dezembro.
Tanto que Sette Câmara já está participando ativamente do dia a dia do futebol atleticano. O dirigente estava na reunião que aconteceu no vestiário do Independência, após o jogo com o Vitória, que resultou na demissão de Rogério Micale. E é pensando em 2018 que a busca por u novo treinador encontra uma de suas barreiras.
Restando pouco mais de dois meses para o encerramento da temporada, para o Galo faltam 14 jogos até a primeira semana de dezembro, fica a dúvida se vale a pena apostar num treinador para ficar no cargo somente até dezembro. Afinal de contas, pelas poucas opções disponíveis no mercado, é possível que o técnico que mais agrade ao próximo presidente do Atlético não esteja disponível.
Por isso, a manutenção do auxiliar Diogo Giacomini até o fim de 2017 não está descartada. Por outro lado, com a equipe apenas três pontos acima do São Paulo, primeiro time dentro da zona de rebaixamento, pode ser arriscado demais apostar em um técnico interino. Motivo pelo qual faz a busca por um nome com maior experiência ter grande força internamente. Oswaldo de Oliveira é nome que ganhou força nas últimas horas e já foi sondado pelo clube mineiro.
No entanto, o treinador não se mostra aberto a fechar um contrato com apenas três meses de duração. O que também é um empecilho na busca por um novo técnico, que não seja o desejado pelo Atlético para 2018. Oficialmente o clube não se pronuncia sobre o assunto.
De concentro mesmo, apenas a mudança de foco na Cidade do Galo. Se até a bola rolar contra o Vitória o discurso é de buscar uma das vagas na próxima Copa Libertadores, desde o término da partida a conversa e o trabalho são para manter o Atlético na Série A do Brasileirão.
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