Mal no Maracanã, Flu precisa melhorar em casa para fugir da degola
Palco de jogos épicos e conquistas históricas, o Maracanã não tem sido uma grande arma nesta edição do Campeonato Brasileiro. Com 12 jogos a disputar pela competição, o Flu será mandante no estádio seis vezes ainda. Se quiser ter um dezembro de paz, o time terá de reverter a lógica e superar o aproveitamento de 42,4% dos pontos disputados no Maraca pelo Brasileiro até agora.
Em 11 jogos, os tricolores venceram apenas quatro, números que ajudam a entender a péssima campanha no torneio nacional. Com apenas 16 pontos ganhos no Rio de Janeiro, o Flu tem a 15ª pior marca como mandante. Nesta reta final, criar um ambiente favorável poderá ser decisivo na briga contra a degola.
A uma posição da zona de rebaixamento, o Flu olha para a tabela e enxerga uma série de confrontos diretos agendados para sua casa: Avaí, São Paulo, Bahia, Coritiba, Ponte Preta e Sport, todos times também ameaçados pelo fantasma da Série B.
A importância estratégica do Maracanã ultrapassa a esfera esportiva. Ciente de que um lar para chamar de seu é importante para a fidelização dos associados e a expansão dos negócios, o Tricolor suou a camisa para fincar o pé no estádio. Após diversas rodadas de conversas com integrantes da concessionária que abriga o espaço, o Flu conseguiu diminuir drasticamente os custos para jogar no local.
Ainda assim, o clube tem acumulado prejuízos na maior parte dos jogos e o público tem sido apenas tímido no Brasileiro. Se somados também os compromissos no Giulite Coutinho, o Flu tem apenas a 13ª melhor média da Série A.
Durante o confuso desembarque do time após a derrota para o Grêmio, o presidente Pedro Abad foi interpelado por torcedores e deu o recado: "O time é jovem, vai lá ajudar. O time está fora da zona do rebaixamento. Se você quer ajudar, vai para a arquibancada", disse o mandatário.
Após dois dias de folga, o grupo do Flu retoma as atividades nesta quarta-feira. Abel Braga comandará treino em período integral no CT.
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