Reação em campo e elogios dos jogadores. Oswaldo ganha força no Atlético-MG
Quando Oswaldo de Oliveira chegou ao Atlético-MG, no fim de setembro, a missão era afastar o time da zona do rebaixamento. Naquele momento eram apenas três pontos de diferença para a degola. Menos de dois meses depois, o Galo está livre de qualquer risco de queda e ainda luta por uma vaga na próxima Copa Libertadores.
Pontos para Oswaldo de Oliveira, que apesar de ter contrato até dezembro de 2018 jamais teve a permanência no clube garantida. Algo que incomoda ao técnico, que recentemente declarou o desejo de ter a situação definida pela futura diretoria do Atlético. Em dezembro, o Conselho Deliberativo do clube vai escolher o presidente para o triênio 2018/2020. O candidato da situação, Sérgio Sette Câmara, é o favorito para vencer.
“A atual diretoria e a futura têm de se pronunciar a respeito. Estou focado nos três próximos jogos. É claro que faz parte da minha função preparar para o próximo ano. No que é possível, com indicações e observações, estou fazendo”, comentou o treinador, antes do triunfo sobre o Coritiba.
Embora o próprio Oswaldo aguarde por uma definição por parte do Atlético, o nome do treinador ganhou muita força para comandar o time em 2018, como apurou o UOL Esporte. Alguns fatores contribuíram para a avaliação positiva do treinador. O desempenho da equipe é o principal deles. Oswaldo de Oliveira assumiu o Atlético no fim de setembro, após a 25ª rodada. Desde então, ninguém somou mais pontos do que o Galo.
Em 11 rodadas sob o comando de Oswaldo de Oliveira, o Galo conquistou 19 de 33 pontos possíveis. Aproveitamento de 57%, que apenas o Bahia conseguiu ter no mesmo período. O risco de rebaixamento foi logo afastado e a Libertadores, que parecia um sonho distante, agora está mais próxima. Eram oitos pontos atrás do G-7, agora são apenas dois, restando duas rodadas para o término da competição.
O crescimento do time passa muito pela recuperação de jogadores importantes. Estrelas que não renderam em momentos anteriores reencontram o bom futebol com Oswaldo de Oliveira. Robinho é o melhor exemplo. O atacante ficou dois meses na reserva, durante a passagem de Rogério Micale pela Cidade do Galo. Com Oswaldo, o camisa 7 voltou a ser titular e fazer gols, foi decisivo e até renovação, que parecia improvável, está em pauta no clube.
“A confiança do treinador é fundamental para cada jogador. O Oswaldo chegou, me deu confiança e me colocou para jogar na posição que eu gosto, próximo do Fred. E cada jogo fui melhorando”, explicou Robinho.
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