Atleticanos fazem grito homofóbico citando Bolsonaro; clube repudia fato
Parte da torcida do Atlético-MG que compareceu ao Mineirão na tarde deste domingo (16), pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, tentou provocar o arquirrival Cruzeiro com um grito homofóbico. O cântico faz menção a Jair Bolsonaro, candidato a presidente pelo PSL. O clube se manifestou e repudiou o fato.
No intervalo do jogo, quando o Cruzeiro, mandante da partida, fez uma ação com membros do programa Sócio do Futebol, uma parcela da torcida atleticana respondeu à provocação de um dos sócios com um grito homofóbico e alusivo ao candidato.
"Cruzeirense, toma cuidado, o Bolsonaro vai matar veado", cantou parte da torcida que esteve no principal estádio de Belo Horizonte na tarde deste domingo.
No fim da noite deste domingo, a diretoria alvinegra se manifestou sobre o caso e repudiou o teor do cântico entoado por parte da torcida que compareceu ao estádio.
"O CAM (Clube Atlético Mineiro) lamenta profundamente as manifestações homofóbicas de parte dos torcedores, no jogo deste domingo, no Mineirão. Reiteramos nosso repúdio a quaisquer gestos de preconceito ou de incitação à violência. A maior torcida de Minas é composta por pessoas de todas as classes sociais, raças e gêneros, não cabendo qualquer tipo de discriminação. Isso não faz parte da nossa gloriosa história", escreveu o clube.
Outro grupo de torcedores levou um cartaz de apoio ao candidato Jair Bolsonaro ao Mineirão. A gestora do estádio pediu que o objeto fosse retirado. Membros da segurança explicaram que a orientação é evitar cartazes e faixas provocativas ou com manifestação política.
A reação sobre os cânticos homofóbicos de apoio a Jair Bolsonaro foi instantânea. Vários torcedores do próprio clube se manifestaram por meio das redes sociais com o intuito de repudiar o ocorrido.
Esta não foi a única manifestação favorável a Jair Bolsonaro nesta rodada do Campeonato Brasileiro. Felipe Melo, do Palmeiras, também falou sobre o candidato do Partido Social Liberal (PSL). Autor de um gol no duelo contra o Botafogo, o volante dedicou o feito ao político e, inclusive, o chamou de "futuro presidente".
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