Antes necessidade, rodízio vira motivação no Palmeiras de Felipão
"Todos têm qualidade, dependendo do jogo, vamos fazendo opções. Tem três ou quatro jogadores (que não enfrentaram o Atlético-MG) que já sabem que serão titulares contra o Fluminense". A frase de Felipão deixa claro que o Palmeiras continuará alternando entre seus jogadores mesmo com o calendário reduzido.
Em busca do 10º título de Campeonato Brasileiro da sua história, o clube tem o rodízio, agora, como um fator de motivação para o farto elenco. O que antes era necessidade, por conta dos jogos sem nenhum descanso entre Copa do Brasil e Libertadores, hoje é uma escolha do treinador.
Claro que lesões e suspensões forçam mudanças na equipe, mas Felipão vai além do que é forçado para brindar seus jogadores. Contra o Atlético-MG, por exemplo, o técnico preferiu dar chance a Alejandro Guerra e colocou Lucas Lima e Gustavo Scarpa no banco.
Agora, diante do Fluminense, poderá escalar Mayke, que está liberado de sua suspensão, ou Marcos Rocha, que se recuperou de lesão. A esquerda vive situação parecida, com a briga entre Diogo Barbosa e Victor Luís.
Moisés está machucado e, como o rodízio deve persistir, Lucas Lima pode ter a sua chance. Scarpa corre por fora para assumir a criação da equipe ou até para poupar Willian, que jogou contra o Atlético-MG após recuperação recorde.
À frente, Deyverson está suspenso e dará lugar a Borja. Na formação da defesa, Felipão deve optar pelo rodízio por opção. Titulares por opção contra o Atlético-MG, Edu Dracena e Antônio Carlos devem ficar no banco para as entradas de Gustavo Gómez e Luan.
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