Dispostos a chegar a um acordo amigável para a permanência do atacante Ariel, dirigentes do Coritiba viajaram para Buenos Aires, na Argentina, para um encontro com o procurador do jogador, Nazareno Marcollese.
O empresário era esperado em Curitiba, quando da audiência na Justiça, ocorrida na semana passada, mas não compareceu. Assim, o vice-presidente coxa-branca, Vilson Ribeiro de Andrade e o coordenador de futebol, Felipe Ximenes, decidiram procurá-lo para discutir a proposta feita em juízo ao jogador.
As pretensões das partes, porém, são bastante divergentes. O Coritiba oferece um aumento de salários, de R$ 20 mil para R$ 50 mil, luvas de R$ 300 mil, e um acréscimo de R$ 10 mil a cada ano de contrato cumprido.
A intenção do clube é de que Ariel cumpra o contrato original, que prevê renovação por mais 3 temporadas, após os dois primeiros anos.
O argentino, no entanto, pede 20 vezes mais para ficar: luvas de R$ 6 milhões e R$ 200 mil de salários, o que causou um impasse.
Se não conseguir convencer o procurador do atleta a discutir uma nova proposta, só restará ao clube aguardar pela decisão da Justiça do Trabalho, que deverá dar seu veredito em nova audiência, nas próxima segunda-feira (21).
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