Alexandre Gallo comandou o Náutico em 44 jogos e teve um aproveitamento de 53,78% dos pontos
Na tarde desta quarta-feira a diretoria do Náutico confirmou o que era inevitável, a demissão do técnico Alexandre Gallo. A situação do comandante ficou insustentável após a derrota para o São Caetano, por 2 a 1, no estádio dos Aflitos. O presidente em exercício do clube pernambucano, Paulo Wanderley, confirmou o desligamento de Gallo antes do treinamento de hoje.
Com a derrota para o São Caetano, o Náutico se manteve com 34 e caiu para o 11º lugar. Além disso, a equipe viu a distância para o G-4 aumentar para nove pontos e ficar maior do que a diferença para a zona de rebaixamento que agora é de apenas sete. O time que já liderou a competição perdeu o rendimento nas últimas dez rodadas, onde conquistou apenas duas vitórias, um empate e colecionou sete derrotas, sendo duas dentro dos Aflitos.
Por conta disso, a situação do técnico Alexandre Gallo ficou insustentável. Já na parte da manhã, o superintendente de futebol do Náutico, Gustavo Mendes, concedeu entrevista e não garantiu a manutenção do treinador, apenas disse que a diretoria do clube tinha que tomar atitudes para mudar o comportamento do time na competição.
Porém, não é de hoje que uma possível demissão de Gallo é cogitada. Há duas rodadas, quando o Náutico venceu o Figueirense, um simples empate teria derrubado o treinador, que no começo da Série B teve seu contrato renovado até o final de 2011, pela boa campanha que o time realizava, na época era o líder.
Agora, o clube que atravessa uma grave crise financeira, terá que pagar uma alta multa rescisória, cujo valor não foi revelado e segundo o presidente em exercício é um assunto interno. Gallo comandou o Náutico em 44 partidas, conquistando 21 vitórias, oito empates e 15 derrotas, com um aproveitamento de 53,78% dos pontos disputados.
Apesar de ter demitido o treinador nesta tarde, a diretoria do clube pernambucano já tem alguns nomes cotados para substituir Alexandre Gallo. O primeiro é o de Sergio Soares, que deixou o Santo André recentemente, porém, o seu alto salário pode inviabilizar o negócio. Correm por fora os nomes de Roberto Fernandes e Givanildo Oliveira.
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