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Série B - 2019

Viáfara relembra saída do Vitória e diz que nunca defenderia o maior rival

Viáfara é cercado de crianças no treino do Vitória para a final da Copa do Brasil, em 2010; goleiro colombiano se tornou ídolo dos rubro-negros - João Henrique Marques/UOL
Viáfara é cercado de crianças no treino do Vitória para a final da Copa do Brasil, em 2010; goleiro colombiano se tornou ídolo dos rubro-negros Imagem: João Henrique Marques/UOL

Do UOL Esporte

Em São Paulo

05/07/2011 10h12

Ainda morando em Salvador apesar de ter deixado o Vitória na metade do mês de maio, o goleiro Viáfara resolveu quebrar o silêncio e comentar sobre a sua saída do clube. Em entrevista ao programa Globo Esporte, da TV Bahia, o colombiano declarou ainda que não voltaria a defender o time rubro-negro, mas que jamais jogaria no Bahia.

“Eu acho que foi como uma morte anunciada. Ano passado, desde a eliminação [diante do Palmeiras] na Sul-Americana, o Vitória já tinha planos para eu sair. Aí na queda para Série B e fui para imprensa e falei que ia ficar. Aí veio o Baiano, a eliminação na Copa do Brasil... Depois da final do estadual, eu fui o último a sair do vestiário, comecei a sentir que algo ia acontecer”.

Apesar da saída pouco amigável, o goleiro colombiano disse que não guarda mágoas do clube: “O supervisor quis conversar comigo e disse que não tinha como sustentar meu salário. Faz parte do futebol hoje em dia. Jogador e os treinadores vivem de resultados e a gente não conseguiu se afirmar e eu tomei a decisão de rescindir o contrato e pronto”.

Perguntado se aceitaria um convite para retornar ao Vitória, Viáfara foi direto: “não retornaria”. Porém, tranquilizou os fãs rubro-negros ao dizer que jamais defenderia as cores tricolores. "Não jogaria no Bahia, principalmente em respeito à torcida do Vitória".

Em três anos no Vitória, o goleiro colombiano ganhou dois títulos estaduais, em 2009 e 2010, além do vice da Copa do Brasil, na temporada passada. Ao acertar sua saída, Viáfara divulgou uma carta no Facebook direcionada aos torcedores, agradecendo o carinho dos rubro-negros durante os três anos e doze dias que permaneceu como jogador do clube.