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Série B - 2019

Prejuízos e preocupações tomam conta de Guarani e Ponte Preta após dérbi

Do UOL Esporte

Em São Paulo

19/07/2011 13h42

O apito final do árbitro Antônio Rogério Batista do Prado não foi suficiente para colocar um fim no clássico campineiro disputado no sábado. A destruição parcial do Moisés Lucarelli, a confusão envolvendo torcida do Guarani e Polícia Militar, o insulto do locutor do estádio aos bugrinos, entre outros fatos, prometem dar trabalho aos dois clubes.

Pelos lados do Brinco de Ouro, o Guarani precisou reforçar a segurança  e até trocou o portão de entrada para receber jogadores, funcionários e imprensa, em função de um suposto protesto da torcida programado para a tarde. A manifestação não aconteceu, mas o Guarani manterá o esquema de segurança nos próximos dias para evitar maiores problemas.

“Temos que dar a maior tranquilidade possível para os nossos atletas, até porque o trabalho intenso é a única maneira de revertermos a situação”, afirmou o vice-presidente de patrimônio do Guarani, Oduvaldo Luiz de Camargo. Para piorar a situação, o Guarani poderá ser punido com perda de mando de campo em função dos atos de vandalismo no dérbi.

Na Ponte Preta, além de contabilizar os prejuízos provocados pela confusão entre torcedores e Polícia, o clube alvinegro corre risco de ser multado em até R$ 100 mil e perder mando de um a dez jogos na Série B. De acordo com o quarto árbitro, Flávio Rodrigues Guerra, o insulto do locutor do estádio contra a torcida do Guarani foi citado na súmula encaminhada à CBF.

“Está relatada sim a confusão. A gente (arbitragem) não presenciou a confusão porque estava no vestiário, mas as informações foram passadas pelo delegado e pelos fiscais da Federação Paulista que viram tudo”, garantiu Guerra. O procurador do STJD, Paulo Schmitt, viu as imagens pela televisão e adiantou que oferecerá denúncia contra os dois clubes campineiros.

“Os fatos são bastante claros e graves. Certamente, vamos oferecer denúncia pedindo a condenação máxima. Não via este tipo de vandalismo desde o episódio do Couto Pereira (em Curitiba em novembro de 2009). Basicamente vou pedir multa e perda de mando”, explicou. As informações são do jornal Correio Popular, de Campinas.