Guarani divulga nota sobre o dérbi e culpa Ponte Preta pelos incidentes
O quebra-quebra e as polêmicas do dérbi realizado no último sábado seguem repercutindo. Na noite desta terça-feira, foi a vez do Guarani publicar uma nota em seu site oficial, assinada pelo departamento de comunicação, jogando a responsabilidade pelos incidentes ocorridos no Moisés Lucarelli na Ponte Preta e no locutor Raul Lázaro, que já foi ‘banido’ pelo clube.
De acordo com a nota, “os fatos verificados antes, durante e depois do último Derby campineiro beiram o incompreensível, o ilógico, o repugnante”. O comunicado ainda dá a entender que a ‘praça de guerra’ já havia sido preparada pela Ponte Preta, e que a pressão psicológica sob a qual os bugrinos entraram em campo resultaram na derrota do Guarani.
Na súmula do árbitro Antônio Rogério Batista do Prado consta que o incêndio de banheiros e sala de arquivos e a briga entre Polícia Militar e torcida do Guarani aconteceram após as declarações de Lázaro. Por outro lado, a versão da PM e da diretoria da Ponte Preta é de que as confusões já haviam começado antes das declarações do locutor.
Pelo lado da Ponte, ao menos nas opiniões dos jogadores, a culpa também é considerada do rival, como disse o artilheiro Ricardo Jesus. "Infelizmente, aconteceram coisas que ninguém queria ver. Só que quem provocou não foi a torcida da Ponte Preta. Não é justo pagar por algo que não fez".
Confira a nota do Guarani na íntegra:
Os fatos verificados antes, durante e depois do último Derby campineiro beiram o incompreensível, o ilógico, o repugnante.
Uma praça de guerra montada esperando a delegação do Guarani para bombardeá-la com paus, pedras, latas de cerveja e o que mais estivesse à mão!
A integridade física dos jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes esteve em risco e só a sorte impediu que o pior acontecesse.
No intervalo do jogo, uma batalha campal se instalou provocada por insultos dirigidos à torcida bugrina por um irresponsável vestindo a camisa do clube mandante e portando um microfone a serviço do mesmo mandante. As provocações, gratuitas e pesadas, tiveram efeito avassalador! Tudo o que não poderia ser feito num jogo de alta tensão foi feito e os resultados foram gravíssimos. É de se lamentar tamanha irresponsabilidade.
Causa estranheza, também, o fato de, no meio do espaço reservado à torcida do Guarani, haver um arquivo morto com documentos de interesse do clube mandante feitos de material altamente inflamável.
O time do Guarani entrou em campo sob uma pressão psicológica brutal. As cenas de vandalismo e de agressão sofridas pelos jogadores tiveram efeito devastador no espírito dos atletas. Ainda assim, lutaram, correram, honraram a camisa do Guarani.
Depois do jogo, a mesma selvageria! Ônibus apedrejado, jogador bugrino ferido, uma tensão insuportável!
Que os responsáveis sejam chamados a responder pelos seus atos e para isso o regulamento vigente deve prevalecer.
Futebol é esporte! Guerra é outra coisa!
Depto. de Comunicação
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