Salários seguem atrasados, mas Guarani entra em campo diante do Bragantino
A novela continua. Em entrevista concedida na tarde desta terça-feira à Rádio CBN/Campinas, o vice-presidente financeiro do Guarani, Jurandir Assis, confirmou que os salários de julho e agosto (tanto dos jogadores como dos funcionários) continuam atrasados. Apesar disso, o dirigente garantiu que o Guarani entra normalmente em campo nesta terça, no Brinco de Ouro da Princesa, diante do Bragantino.
“Ainda não foi [pago]. Existem muitas dificuldades, mas eu acho que, se Deus ajudar, a gente consegue quitar pelo menos uma parte amanhã, tanto dos jogadores como dos funcionários”, explicou Jurandir, que na semana passada havia dito que os salários referentes aos meses de julho e agosto seriam pagos entre a última sexta-feira e esta segunda-feira, coisa que não aconteceu.
De acordo com o vice-presidente jurídico do Guarani, que novamente fez mistério em relação à fonte deste dinheiro, o Guarani depende de terceiros para conseguir este montante. “Quando você está negociando alguma coisa, você tem a sua expectativa. Eu tinha uma série de rituais a cumprir que foram cumpridos, mas não sou só eu que preciso cumprir. Sempre falta uma coisa ali e outra ali”.
“Os recursos estavam programados para sair na sexta. Eu tenho a informação de que amanhã [quarta] chega uma parte, mas não posso garantir. Está uma luta terrível para arrumar. Hoje nós estamos voltando de cinco jogos fora de casa, tive que desviar dinheiro para gente poder jogar em Araraquara. Se não fosse isso, já poderíamos ter pago alguns salários. Agora, graças a Deus a gente já volta ao Brinco, hoje devemos ter um bom público e tudo isso vem a colaborar”, completou.
Em relação ao jogo desta terça-feira, pela 26ª rodada da Série B, Jurandir Assis garante que o atraso nos salários não irá influenciar no desempenho da equipe dentro de campo: “O presidente [Leonel Martins de Oliveira] esteve na concentração. O time vai com a mesma disposição de sempre, não tem nada que impeça a disposição do time em função dos salários”.
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