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Série B - 2019

Maestro João Carlos Martins se emociona e promete Hino Nacional no Canindé no dia 19/11

O maestro João Carlos Martins é um dos torcedores mais ilustres da Lusa - Folha Imagem
O maestro João Carlos Martins é um dos torcedores mais ilustres da Lusa Imagem: Folha Imagem

Fernando Faro

Em São Paulo

08/11/2011 23h07

Um dos torcedores mais famosos da Portuguesa, o pianista e maestro João Carlos Martins não escondeu sua emoção em ver o Canindé em festa. Feliz com o retorno da Lusa à elite do futebole com o título conquistado, o músico já começa a projetar a equipe para 2012.

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E assim como toda a torcida vem pedindo, Martins fez coro e apelou para que Jorginho continue na equipe no ano que vem. O treinador é uma das peças mais valorizadas do atual elenco e dificilmente não receberá convites de outras equipes. Seu contrato termina no fim do ano e ele vem se recusando a falar sobre o assunto.

“Acho que o Palmeiras não foi campeão brasileiro [em 2009] porque tiraram o Jorginho. Acho que ele traz uma estabilidade muito grande não só no futebol como também no emocional dos jogadores”, elogiou.

A exemplo de Jorginho, alguns jogadores que se destacaram na conquista também são cotados para deixar o clube, casos de Guilherme e Marco Antonio. Apesar do possível assédio aos atletas, o maestro espera ver a base mantida para que o time possa fazer uma boa campanha em seu retorno à Série A.

“Acho que se mantivermos a base e contratarmos alguns reforços tenho certeza de que poderemos fazer um bom papel. A única coisa que não podemos fazer é perder a base do time mas confio que o presidente Manuel da Lupa vai fazer todos os esforços”, analisou.

O maestro ainda revelou ao UOL Esporte que na próxima partida da equipe no Canindé, dia 19, às 17 horas, ele tocará ao vivo o Hino Nacional antes da bola rolar. Ao comentar sobre a emoção de ver a Portuguesa campeã, um dos pianistas mais respeitados do mundo teve que engolir o choro, em uma imagem que representou bem o que foi a noite do torcedor da campeã brasileira da Série B.

“Eu sou um velho muito chorão! Para de me fazer perguntas senão vou começar a chorar aqui mesmo” concluiu com um sorriso no rosto.