'Pelé branco', Lúcio Flávio tenta resgatar carreira na 2ª divisão pelo Paraná
Lúcio Flávio busca um recomeço na carreira. Aos 33 anos, o meia, que chegou a ser chamado de ‘Pelé branco’ em sua curta passagem pelo futebol mexicano, reestreia no Paraná, time que o revelou na década 90. E o reinício está marcado para esta sexta-feira, às 21h, diante do Joinville, na Vila Capanema, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
AUGE DA CARREIRA FOI NO RIO
Viveu seu auge no futebol nacional com a camisa alvinegra do Botafogo, principalmente na primeira passagem, quando foi contratado para ser o ‘cérebro’. Chegou a conquistar duas edições do Campeonato Carioca (2006 e 2010). Foi também no futebol do Rio que teve sua principal lesão no joelho, em 2006, que o afastou dos gramados por sete meses. No entanto, acabou sendo muito vaiado pelo torcida em sua última passagem pelo time. |
“É um reinício da minha carreira. Sonho em resgatar aquele futebol da época do Botafogo. Estava muito tempo longe do clube [Paraná]. É uma nova oportunidade para mim em um clube que também sonha em voltar a ter destaque no cenário nacional”, disse o meia ao UOL Esporte. Seu contrato vai até o final de 2013.
Aliás, faz tempo que o meia não consegue reeditar o desempenho daquele jogador considerado fundamental em sua primeira passagem pelo Botafogo de 2006 a 2008. Chegou a ser chamado de ‘cérebro’ em um time que ainda tinha Jorge Henrique e Dodô. Desta forma, despertou desejo em diversos clubes. Foi para o Santos, onde decepcionou, assim como havia feito anos antes no São Paulo.
“Fui contratado a partir de um projeto do técnico Márcio Fernandes. Quando cheguei, ele ficou pouco tempo no comando e acabou sendo trocado pelo Vagner Mancini. A partir daí, não tive uma sequência. É muito complicado jogar poucos minutos e, em outros jogos, ficar no banco”, explicou.
Lúcio Flávio também tentou a sorte em São Paulo. Jogou no São Caetano (04/05), São Paulo (01/02) e Santos (2009). Só teve certo destaque no ABC, quando conquistou o campeonato paulista, em 2004. No Tricolor do Morumbi, teve passagem apagada. O mesmo aconteceu quando defendeu o Santos. Teve problemas com mudança de comissão técnica e ficou pouco tempo.
Nos últimos tempos, as escolhas não foram nada acertadas. Tentou a sorte no Atlas-MEX (2011). Chegou com muita expectativa, uma vez que um repórter o apelidou de ‘Pelé branco’. Mais uma vez decepcionou. Acabou sendo pouco aproveitado e retornou ao Brasil. A mudança de comissão técnica também foi determinante para sua saída.
Depois disso, decidiu voltar ao Brasil. Optou pelo Vitória, que disputava a Série B do ano passado e sonhava com retorno à elite. Iniciou bem, mas, outra vez, caiu de produção. Figurou no banco de reservas muitas vezes, teve atuações também questionadas pela torcida baiana e entrou em uma lista de dispensa.
O jeito foi acertar o seu retorno onde tudo começou. Ainda não pensa em ir para um clube de ponta no país --seu contrato vai até o final de 2013. O maior desejo é resgatar aquele futebol e mostrar que ainda pode ser útil.
'PELÉ BRANCO' NÃO DÁ CERTO NO MÉXICO
Após vaias na última passagem pelo Botafogo, Lúcio Flávio foi para o Atlas-MEX. Um repórter chegou a apelidá-lo de ‘Pelé branco’. “Ele viu que havia jogado no Botafogo e no Santos e decidiu falar isso. Falei para ele na oportunidade que não era nem o Pelé branco, nem o amarelo, nem o azul, porque Pelé só existe um”, lembrou. Apesar de toda a expectativa, o meia voltou a ter atuações discretas, também foi prejudicado pelo mudança de técnico e não desencantou no futebol mexicano. Jogou 12 vezes e não balançou as redes. |
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