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Série B - 2019

Iarley e Gilton deixam o Paysandu; técnico Vagner Benazzi continua no clube

O atacante Iarley pediu para deixar o Paysandu após a derrota do time para o Avaí na sexta-feira  - Site oficial do Goiás
O atacante Iarley pediu para deixar o Paysandu após a derrota do time para o Avaí na sexta-feira Imagem: Site oficial do Goiás

Do UOL, no Rio de Janeiro

21/10/2013 12h42

A derrota do Paysandu para o Avaí por 2 a 0, sexta, na Curuzu, provocou a saída de Iarley e Gilton. Os motivos foram diferente, mas os dois não fazem mais parte do grupo até o final da disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

O experiente atacante de 39 anos pediu para ter seu contrato rescindido após o último compromisso e a diretoria acatou a decisão do ídolo da torcida. Por outro lado, o lateral esquerdo acabou saindo por opção técnica. O atleta foi muito perseguido pela torcida porque o primeiro gol do Avaí na sexta-feira aconteceu após ele cometer um erro na saída de bola.

O técnico Vagner Benazzi lamentou a saída dos dois jogadores e disse que os atletas são livres para sair caso eles desejem.

“Lamento a saída do Gilton porque terei que improvisar sempre. De qualquer forma, os atletas são livres para ficar ou sair. Eu entendo que quem ficar precisa vestir a camisa e lutar até o fim. Consegui salvar o Paysandu em 2004 e outros times posteriormente. Sabemos que a situação é difícil, mas a reação depende dos jogadores também”, disse, em entrevista ao Diário do Pará.

O profissional, aliás, deixou claro que não pretende deixar o cargo mesmo com toda a pressão sobre o time e a comissão técnica. Com a derrota para os catarinenses, o time paraense segue correndo o sério risco de cair para a Série C.

“Caso tenha surgido alguma dúvida sobre a minha permanência, o ideal seria a direção falar sobre isso. Pessoalmente, eu nunca cogitei abandonar o barco”, completou.

Por conta dos sérios acontecimentos durante e após a última partida, a direção optou por blindar os jogadores. Os treinos foram marcados para outros locais com a intenção de evitar o contato com a torcida.

O confronto desta terça-feira, às 19h30, diante do ABC está marcado para acontecer na Curuzu. Mesmo sem tempo hábil para a mudança do local ser feita, a diretoria entrou com um pedido junto à Federação Paraense de Futebol (FPF) e órgãos de segurança pública para a partida ser transferida para o Mangueirão.

Durante o jogo de sexta-feira, alguns torcedores insatisfeitos com a derrota atirou bombas, laranjas e pedras no campo. Por conta disso, Grazianni Maciel optou por encerrar o jogo aos 37 minutos do segundo tempo por falta de segurança. O árbitro, aliás, relatou os problemas na súmula. A tendência é que a equipe sofra uma punição.