Derrota expõe fragilidades e dá lições ao Inter para o próximo ano
O Internacional perdeu para o Paraná por 1 a 0 nesta terça-feira (03) pela Série B do Campeonato Brasileiro. E ainda assim continua com boa margem para o segundo colocado da competição, hoje justamente o Paraná.
A equipe gaúcha tem cinco pontos de distância, mas o Paraná ainda pode ser ultrapassado pelo América-MG nesta rodada. Caso vença o Santa Cruz, o time mineiro ficará a três pontos do Inter. Pela evidente tranquilidade, a partida pouco arranhou os planos para conclusão deste ano, mas mostrou situações importantes pensando no ano que vem.
O Inter mantém o retorno para Série A encaminhado. E isso obrigará algumas mudanças no elenco. Serão reforços pontuais contratados no momento oportuno. A avaliação da direção atesta que não será necessário uma reformulação grande, mas a chegada de jogadores em condições de tornarem-se titulares rapidamente.
E as carências já encontradas pelo comando do clube ficaram evidentes no tropeço em Curitiba. Foram problemas que acabaram impedindo um bom resultado na capital paranaense.
Lateral direita ainda é frágil
A primeira lição que fica da derrota no Paraná é que a lateral direita ainda é um setor frágil. Mesmo que Claudio Winck tenha voltado após dois jogos fora por lesão e encontrado um setor todo descaracterizado (Cuesta, Klaus e Ernando fora), cometeu alguns erros durante a partida. As atuações recentes combinadas com o rendimento de Alemão mostram que o comando do clube está correto ao abrir a lista de reforços para o ano que vem com um jogador da função.
O centro da zaga precisa de opções
Sem Cuesta, Klaus e Ernando, o centro da zaga do Inter não deu problema. "Os dois zagueiros fizeram uma boa parida", disse o técnico Guto Ferreira. Porém é nítida falta de opções no setor. Para compor elenco até o fim da Série B, o jovem Fábio Alemão, de 20 anos, será chamado para integrar o elenco principal. Além de Danilo Silva e Ortiz, que jogaram nesta terça, Thales está disponível e agora Cuesta volta de suspensão. Para a primeira divisão, enfrentando ataques muito mais fortes, o Inter está atento à necessidade de ter mais opções no centro da defesa.
Jogos grandes 'assustam'
O duelo contra o Paraná teve peculiaridades. Um estádio grande (foi na Arena da Baixada) com recorde de público (39.414) e muita pressão. Isso desestabilizou jogadores mais jovens. Charles, que precisou entrar repentinamente após lesão de Rodrigo Dourado, sentiu isso. Não fez sua melhor partida, falhou no gol do adversário. Os jovens podem ter quedas de rendimento em jogos maiores, por isso precisam de respaldo.
Nico vai melhor no segundo tempo
Uma das dúvidas que perseguem o técnico Guto Ferreira diminuiu de tamanho a partir do jogo contra o Paraná. A exemplo do que diz o treinador sempre que perguntado sobre o tema, Nico López vai, de fato, melhor quando entra na partida do que quando começa jogando. Ele pouco apareceu em campo, diferente das vezes que encontrou o rival já cansado. "Pottker e Nico são de muita valia e ambos nos ajudam bastante. Como vamos usar um ou outro tudo depende do momento. E quero seguir usando da melhor maneira. Espero é seguir ajudando muito a vencer", afirmou o treinador.
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