Paraná Clube ficou bem perto de acabar. Hoje, comemora volta à Série A
Foram 10 anos longe da elite brasileira, onde o clube rapidamente acostumou-se a estar, depois de sua fundação em 1989. Mas ao vencer o CRB por 1 a 0 e contar com os tropeços de Londrina e Oeste, o Paraná Clube recuperou sua vaga na Série A para 2018.
No caminho, desde a queda em 2007, muita coisa passou. Um rebaixamento para a segunda divisão do Paranaense marcou o auge da crise. Às lágrimas, o então gerente de futebol Marcus Vinícius, ex-jogador de Atlético-PR e Cruzeiro, chegou a dizer, em uma greve de jogadores por conta de salários atrasados: "O Paraná vai acabar".
Acabou subindo para a Série A, após a intervenção de um grupo que tem como principais cabeças o investidor Carlos Werner, o gerente de futebol Rodrigo Pastana, o superintendente Tcheco (ex-jogador do clube e de Grêmio e Coritiba) e o presidente Leonardo Oliveira, uma espécie de CEO do clube, que falou na saída do Estádio Rei Pelé às rádios de Curitiba.
"Quando alguém falou que o Paraná ia acabar, ele não estava mentindo", disse Leonardo. "Se o Paraná continuasse naquele caminho, ele realmente acabaria. Mas graças ao esforço de muitas pessoas, ex-presidentes, conselheiros que contribuíram, o clube ressurge pelas mãos da torcida”. A ressurreição do Paraná brotou aos olhos do Brasil neste 18 de novembro, mas é na verdade um trabalho de reconstrução, que o UOL Esporte retratou há dois meses.
O dia é de festa, mas o futebol é dinâmico. Agora elite, o Paraná já tem seu futuro questionado, mas ao menos Oliveira pediu um prazo para responder: “Mais organizado, menos organizado do que ele vai estar amanhã. Tem muita coisa para se fazer. Comemora hoje, dois dias pelo menos, mas segunda-feira, muito trabalho para fazer. Continua o objetivo".
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