Copa América

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Os argentinos que jogam pelo Internacional terão uma "missão especial" neste sábado de concentração para o jogo contra o São Paulo, torcer pela seleção do seu país na Copa América. A partir das 19h15, D'Alessandro, Guiñazu e Bolatti estarão na frente da televisão para acompanhar o clássico contra o Uruguai válido pelas quartas de final da competição sul-americana.

"É uma jogo que excede o campo futebolístico. É uma rivalidade entre os argentinos e a garra charrua. Não é simples de falar nisso. É um clássico, pois são dois países que estão muito pertos, e tudo isso influi na hora de jogar, mas isso tem que ficar de fora e eles têm que pensar em jogar futebol que é o que fazemos melhor. Acho que a Argentina tem jogadores de muita qualidade e temos boa possibilidade de conseguir o resultado", revelou Bolatti em entrevista a Sportv.

Dos três jogadores do Inter, D'Alessandro e Bolatti foram chamados pelo técnico Sergio Batista para alguns amistosos em 2011, mas ambos ficaram fora dos convocados para a disputa da Copa América. O volante, que atuou nas partidas preparatórias para a competição, não sabe por que foi preterido da lista final, mas revela que mesmo assim está torcendo pelos conterrâneos e espera uma vitória contra os tradicionais adversários. Bolatti tem história no confronto contra os uruguaios. Na última vez que as duas seleções se enfrentaram, ele marcou o gol que garantiu os argentinos na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

"O que aconteceu não sei, são decisões do treinador. Ele decidiu que eu não tinha que ir e respeito isso. Eu participei de todos os amistosos com o Batista, mas agora no momento mais importante fiquei fora. No futebol, tem destas coisas. Tenho que aceitar, são coisas que acontecem. Vou seguir trabalhando e pensar no futuro. Espero estar sempre presente na seleção e, agora que estou fora, desejo o melhor para a Argentina. Quero o melhor para os meus companheiros e que ele possam conquistar a Copa América", revelou.

Bolatti não entende porque Sérgio Batista não aproveitou nenhum dos jogadores que estão fazendo sucesso no futebol brasileiro no torneio sul-americano. Com passagem pela Itália, o volante acredita que o Brasileirão é um dos torneios mais difíceis do planeta e que, aqueles que se destacam em um futebol tão competitivo, merecem receber oportunidades.

"Não saberia responder sobre isso, na verdade. Eu também estranho. Tem jogadores que estão fazendo um grande trabalho aqui no Brasil. Montillo, D'Alessandro, Guiñazu, Conca (que se transferiu para a China) estão apresentando um alto nível, mas é muito difícil responder essa pergunta. O treinador que tem que responder e dar as explicações, mas o futebol no Brasil é um dos maiores da América", disse.