Robinho diz que estilo "Ronaldão" deu azar e foi Neymar quem cortou seu cabelo
Carlos Padeiro
Em Los Cardales (Argentina)
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AP Photo/Felipe Dana/Arquivo Folhapress
Robinho (dir.) e Ronaldão (esq.) já desfilaram seus topetes pela seleção brasileira
Titular absoluto da seleção brasileira desde o término da Copa do Mundo de 2006, Robinho teve que esquentar o banco de reservas na partida contra o Paraguai, há uma semana, pela primeira fase da Copa América. Bem-humorado, o atleta de 27 anos culpou o visual diferente pela má fase.
"O corte de cabelo não estava me dando muita sorte. Eu estava pesado, mas carequinha eu joguei bem, o time ganhou, deu sorte", sorriu o camisa 7, na manhã deste sábado. Ele recuperou a titularidade diante do Equador, na última quarta-feira, e será escalado contra o Paraguai, neste domingo, às 16h, pelas quartas de final.
O topete fez com que os colegas de elenco apelidassem Robinho de "Ronaldão", ex-zagueiro tetracampeão mundial em 1994. Durante a semana, dias depois de ser reserva contra o Paraguai, o atleta do Milan apareceu com o cabelo raspado, visual que lhe é característico desde que surgiu para o futebol, em 2002, pelo Santos.
O atacante contou com ajuda de dois companheiros de seleção para tirar o topete. "O Neymar e o André Santos pegaram a maquininha e rasparam."
Contra o Equador, Robinho atuou durante os 90 minutos, escapando da substituição, frequente com Mano Menezes. O ex-santista chegou até a reclamar logo depois da estreia, contra a Venezuela, quando deixou o campo vaiado.
"Eu respeito a opinião do Mano, mas eu não quero sair e estou sempre saindo dos jogos", afirmara no dia 3 de julho.
Neste sábado, mudou o discurso. "Na seleção brasileira você tem de estar preparado para tudo. Como qualquer jogador, não gosto de ficar no banco e fico mais fechado. Respeito a opção do treinador e o Jadson, que entrou e fez uma grande partida", comentou, citando o meia que ganhou a sua vaga e anotou um gol contra os paraguaios, na segunda rodada do Grupo B.
