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Bruno faz sua estreia na Copa BR e minimiza classificação antecipada do Palmeiras

Paula Almeida

Em São Paulo

22/02/2011 12h08

O jogo desta quarta-feira contra o Comercial-PI pela primeira rodada da Copa do Brasil terá um sabor diferente para o goleiro Bruno. Além de ser titular, em razão dos problemas físicos de Marcos e Deola, o arqueiro disputará o primeiro jogo de sua vida na competição. Desta maneira, ele demonstra ansiedade para a partida e revela uma predileção particular pelo torneio em 2011.

“Pra mim é uma coisa legal porque é o único campeonato que não joguei. Já disputei Paulista, Brasileiro, Libertadores, Sul-Americana, mas nunca a Copa do Brasil”, afirmou o camisa 1 em entrevista nesta terça-feira na Academia de Futebol.

Tido como o mais ‘democrático’ dos campeonatos nacionais, a Copa do Brasil sempre prepara surpresas para clubes grandes, com eliminações precoces ou derrotas para times menores nas finais. Foi assim com o próprio Palmeiras, que caiu diante do futuro campeão Santo André nas quartas de final em 2004, foi eliminado pelo Ipatinga na segunda fase de 2007 e sofreu a trágica eliminação para o ASA-AL logo na primeira fase em 2002.

Mas as surpresas não assustam Bruno. “Jogador do Palmeiras tem que se acostumar com a pressão, a responsabilidade, tem que gostar de ganhar e de chegar em final. Só assim a gente vai chegar em todos os campeonatos. Não pode sentir medo. Em todos os campeonatos que entra, o Palmeiras é cobrado, não importa se é a primeira fase ou a final. E isso é gostoso. Às vezes acontecem surpresas, por isso o campeonato é bem legal”.

O goleiro ainda minimizou a necessidade de o Palmeiras selar sua classificação já no jogo de ida. Caso vença por dois ou mais gols de diferença, o time alviverde eliminará o jogo de volta e avançará diretamente à segunda fase.

“O mais importante é sair classificado, não importa se vai ser lá ou aqui. Se a gente conseguir fazer dois gols, a gente tem uma semana pra trabalhar na volta. Mas senão, a gente já está acostumado com essa sequência de jogos às quartas e aos domingos, então o corpo acostuma sozinho. E ficar vendo jogo pela TV é chato”, concluiu Bruno.