Na viagem ao AP, Náutico tem pânico no voo e goleiro e material desaparecem
Não foram só os quase 2.400km de viagem e as duas conexões que o Náutico enfrentou para chegar a Macapá, no Amapá, local da partida desta quarta-feira, às 21h (de Brasília), contra o Trem-AP, no estádio Glicério Marques. A delegação alvirrubra viveu uma aventura no voo digna de filme de terror, com direito a pânico, sumiço de goleiro e do material esportivo.
Para chegar a Macapá o Náutico pegou um voo de Recife a Fortaleza e depois outro da capital Cearense a Belém, neste trecho começou a aventura da delegação alvirrubra, que viu sua aeronave sofrer uma queda brusca de altitude levando pânico aos passageiros. Mas tudo não passou de um susto e o avião pousou sem problemas.
Em Belém, o goleiro Gledson, que já viajou com uma indisposição intestinal, foi ao banheiro do aeroporto e acabou perdendo a viagem até Macapá. A delegação só percebeu que o jogador não estava com eles após desembarcar na capital do Amapá. O goleiro explicou o fato curioso, mas já se diz preparado para jogar.
“Eu já viajei com uma indisposição estomacal e como tivemos o problema no voo não pude ir ao banheiro no avião e assim que desci fui correndo para o banheiro. Foi um contra tempo e um descuido meu que também me enganei com o horário da passagem, mas já está tudo resolvido, estou melhor e pronto para entrar em campo”, explicou o goleiro.
O último apuro do Náutico aconteceu já em solo amapaense. Ao pegar as bagagens a delegação percebeu que todo o material com os uniformes de jogo da equipe tinha sido extraviado e mandado para Manaus. A companhia área se comprometeu a entregar todo o material ainda ontem, no hotel onde a equipe está em Macapá.
O Náutico já está definido para pegar o Trem-AP, que fará sua primeira partida oficial na temporada, por conta disso, o técnico Roberto Fernandes diz que sabe bem pouco sobre o adversário de hoje. “É uma equipe que não está em competição ainda então isso dificulta ainda mais informações para a gente saber. O que temos em mente é a característica do futebol da região norte, que são sempre equipes com atletas com estatura mediana e usam muita velocidade. Então é preciso ter muito cuidado.”
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