São Paulo nega menosprezo ao Santa Cruz e vislumbra troco no jogo de volta

O São Paulo entende que as festas promovidas um dia antes a Rogério Ceni e Luis Fabiano, no Morumbi, em nada interferiram na derrota frente ao Santa Cruz, na quarta-feira, 1 a 0, pela Copa do Brasil. Não havia clima de “já ganhou” antes do jogo, frisa o técnico Paulo César Carpegiani.

“Sabíamos que seria difícil, mas não da maneira que foi. Mas não poderíamos permitir que eles acertassem a marcação sobre nós. Por melhor que seja o adversário, temos que saber superar a marcação. Isso vale para outras equipes”, comentou o treinador do São Paulo.

Rogério Ceni, que chegou a Recife no dia da partida, era um dos mais irritados em campo. O goleiro se revoltou com a arbitragem, reclamando que os jogadores do Santa Cruz encenavam contusões na tentativa de apressar o término do jogo. No fim da partida, Ceni deixou a meta para pedir cartão ao goleiro Tiago Cardoso, caído na área.

Com esta vitória, o Santa Cruz, equipe que disputará a série D do Brasileiro, precisa de um empate com o São Paulo no dia 6 de abril para passar de fase na Copa do Brasil.

Já o time paulista necessita de êxito por dois ou mais gols para alcançar a próxima etapa da competição nacional. Triunfo do São Paulo por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Outra vitória do São Paulo  por um gol de diferença que não seja 1 a 0 classifica o Santa Cruz.

"O São Paulo já saiu de várias situações difíceis. Espero que a torcida compareça e faça do estádio um caldeirão, como se fosse a Libertadores", pediu Alex Silva.

A partida será realizada em Barueri, pois o Morumbi será ajeitado para as apresentações do grupo irlandês U2.

“Temos a revanche em nossa casa. Não podemos nos esquecer que são 180 minutos”, reforçou Carpegiani.