Apesar de desconhecerem a Chapecoense, jogadores do Cruzeiro receitam 'pegada forte'

Adversário do Cruzeiro, nesta quarta-feira, às 22h, na Arena Condá, o time da Chapecoense é  desconhecido dos jogadores da equipe celeste. O atacante Anselmo Ramon admite não conhecer o time catarinense e diz esperar que o treinador Vágner Mancini passe informações formações sobre o segundo adversário da Copa do Brasil. “Não conheço ninguém não”, disse. “Não sei nem o que falar, nem sei como é o estádio, não posso falar muita coisa não”, acrescentou.

Independente de conhecer ou não a Chapecoense, Anselmo Ramon ressaltou a importância de sair com a vitória para eliminar o jogo da volta. “É bom, todo mundo quer eliminar a partida, a segunda, mas é pensar primeiro em vencer, não importa o placar, o importante é vencer, se for para eliminar e tiver as oportunidades, vamos tentar eliminar e fazer os gols”, salientou o jogador cruzeirense.

“Temos que ir ligado para Chapecó, ligado, focado, sabemos que é um time bom, o Mancini e comissão dele estão procurando saber de muita coisa para passar para a gente e entrar ligado e saber o ponto fraco e forte da equipe deles”, comentou Anselmo Ramon.

Para o volante Leandro Guerreiro, que já jogou no futebol catarinense, é preciso igualar a "pegada" esperada da Chapecoense, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, para evitar ser surpreendido. Na primeira rodada da competição, o time celeste eliminou o Rio Branco, com uma goleada por 6 a 0, no Acre, em uma só partida.

“Sabemos que vamos pegar um time típico do Sul, um futebol de pegada, de determinação, que não desiste nunca, então para não ser surpreendido, temos que igualar essa pegada também, vai ter que fazer uma boa marcação, as vezes dá chutão para frente, como dão também, superação em cima de superação, para gente conseguir resultados positivos também na Copa do Brasil”, comentou o volante Leandro Guerreiro, que é gaúcho e conhece bem o futebol do Sul do país.

O volante que já jogou em Chapecó em 2006 lembrou as condições que enfrentou na partida válida pelo Campeonato Catarinense. “Já faz muito tempo, o último jogo que tive lá foi em 2006, onde eu jogava com a  camiseta do Criciúma, o Campeonato Catarinense, não conheço alguém que está jogando lá nesse  momento, só posso falar daquele momento, onde foi um jogo muito difícil, complicado, onde as condições do campo da época não eram boas, campo duro, muito desparelho”, observou.