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"Queridinho de Felipão", Márcio Araújo vai para o banco, vê Palmeiras crescer e Henrique brilhar

Henrique comemora com Mazinho após o Palmeiras derrotar o Grêmio por 2 a 0 - Edu Andrade/Agência Freelancer
Henrique comemora com Mazinho após o Palmeiras derrotar o Grêmio por 2 a 0 Imagem: Edu Andrade/Agência Freelancer

Do UOL, em São Paulo

14/06/2012 06h00

Uma das poucas certezas sobre o time do Palmeiras até a última quarta-feira era a titularidade do volante Márcio Araújo. Mas, uma hora antes do jogo de ida pela semifinal da Copa do Brasil, Luiz Felipe Scolari surpreendeu. Sacou Araújo e escalou o zagueiro Henrique no meio-campo. Deu certo, o time funcionou na marcação e levou perigo nos contra-ataques. O saldo foi a vitória por 2 a 0 e a grande vantagem para ir à final da competição.

O próprio Scolari já havia definido Márcio Araújo como seu "queridinho". O volante só havia ficado de fora por lesão, suspensão ou para ser poupado. Desta vez, foi diferente. Felipão mostrou que tentava fazer essa mudança há tempos, mas só conseguiu efetuar justamente no jogo desta quarta-feira.
 

"A gente vinha treinando há muito tempo, mas fizemos essa mudança uma vez e deu tudo errado. Aí, nesta segunda-feira, tinha uma reunião dos diretores e vocês (imprensa) não puderam ver. Nós fizemos o teste e achei ideal pela altura dos jogadores do Grêmio. E ele (Henrique) foi muito bem", explicou o técnico.

Nos últimos jogos, Henrique já havia se aventurado várias vezes à frente. Tanto que ele deu a assistência para Hernán Barcos marcar o gol do time na derrota por 2 a 1 para o Sport. Ele foi comprado recentemente pelo Palmeiras do Barcelona e tem contrato de cinco anos com a equipe do Palestra Itália.

Agora, Araújo passa pela sua primeira experiência de voltar a brigar por posição. Se em determinado momento, ele era opção para a lateral direita, para o meio defensivo e criativo, agora, ele pode passar a ser sempre opção no banco de reservas. Com 162 jogos com a camisa do Palmeiras, o volante de origem tem três gols e está longe de ser unanimidade com a torcida.

"Preponderante foi a nossa colocação tática. Eles souberam se portar como a gente havia definido. Uma coisa é o técnico dizer que íamos nos postar assim e lá dentro de campo não acontece e aí teu esquema vai por água abaixo", disse o treinador. "Nosso time se posicionou bem e dificultou muito os adversários. É assim que tem de ser", finalizou. 

 

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