Vaiado, América sofre, mas garante vaga na Copa BR ao empatar com Gurupi
Abalado pela eliminação precoce no Campeonato Mineiro, com uma rodada de antecedência, o América-MG jogou mal contra o Gurupi, na noite desta quarta-feira, no Independência, mas conseguiu sua vaga à próxima fase da Copa do Brasil, com o empate sem gols. A equipe americana teve de conviver com as vaias dos poucos torcedores que se animaram a ir ao estádio.
Por ter vencido o Gurupi, há uma semana, em Tocantins, o América-MG entrou em campo podendo perder por 1 a 0 ou 2 a 1, que ainda assim seguiria na competição nacional. E foi o que aconteceu com o empate em 0 a 0, em jogo fraco tecnicamente e sem emoção.
O América-MG começou o primeiro tempo ameaçando uma pressão, que durou poucos minutos. O ritmo veloz não foi mantido pelos jogadores americanos, que permitiram o crescimento do Gurupi, ameaçando o gol defendido pelo goleiro Neneca. Mas, de uma forma geral, a etapa inicial foi sonolenta.
A torcida americana, que compareceu em pequeno número, não mostrou muita paciência e com apenas 15 minutos já ensaiava as primeiras vaias e gritos de “queremos jogador”. Em campo, o Gurupi, comandado interinamente pelo técnico Gláuber Ribeiro, fazia jogo equilibrado contra o América-MG. Aos 22 min, o lateral esquerdo Wanderson, contundido, deixou o gramado e foi substituído por Gedeílson.
Ele entrou na direita, que é a sua posição, e Patrick mudou de lado, indo para a esquerda. O América continuava enfrentando dificuldades para abrir o marcador. O Gurupi não se limitava a se defender e chegou, em alguns momentos, a pressionar o time da casa. O empate sem gols, entretanto, foi o resultado natural pelo que produziram os dois times no primeiro tempo.
“Não estamos jogando bem, isso é notório”, comentou o zagueiro americano César, no intervalo da partida. As vaias americanas, segundo o meia-atacante Nikão, não interferiram na atuação. “Nosso time tem personalidade e temos de jogar sem medo”, salientou o meia-atacante.
O segundo tempo começou da mesma forma que a etapa inicial, marcado pelo equilíbrio. Os dois times tentavam atacar, mas erravam as finalizações. Quando as equipes acertavam o alvo, os goleiros Neneca e Pitanga trabalhavam bem e impediam os gols.
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