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Vadão pede rápida reação ao Criciúma; diretoria descarta mudanças radicais

Vadão cobra uma rápida reação do time do Criciúma após deixar a Copa BR -
Vadão cobra uma rápida reação do time do Criciúma após deixar a Copa BR

Do UOL, em São Paulo

18/07/2013 10h28

O técnico Vadão ainda tenta digerir a eliminação do Criciúma na Copa do Brasil, após o empate por 1 a 1 diante do Salgueiro, em pleno Heriberto Hülse. Mesmo assim, cobra uma rápida reação ao elenco catarinense, que aparece colado à zona de rebaixamento do Brasileiro.

“Temos dois caminhos. Ou se abater ou reagir. Não tem outra apalavra. Ou a gente reage, mantém o que estamos fazendo e procuramos melhorar, para que os resultados aconteçam, para que aproveitemos melhor as oportunidades. Não tem alternativa. Temos que assumir. Se fosse um time que não tivesse brigado e lutado, estaria falando outra coisa aqui. Não foi o caso”, disse o comandante.

“Cabe a mim, à comissão técnica e à diretoria avaliar bem para não cometermos equívoco e a gente mesmo criar nossos próprios problemas. Enquanto a equipe estiver rendendo, vou estar sempre defendendo o atleta. O que a gente não pode é esmorecer e cair em um marasmo que será visível. Aí, não precisa a torcida falar ‘vergonha’. Eu vou chegar nosso vestiário e dizer que precisam criar vergonha. Não é o caso do momento”, acrescentou.

A diretoria também se manifestou com a queda com a eliminação precoce no torneio nacional. No entanto, nada dispensas de jogadores ou da saída do treinador. Quem assegura é Cícero Souza, diretor executivo de futebol do clube catarinense.

"A gente vai mudar não mudando. Em termos de comissão e de jogadores, não. Eu tenho convicções no futebol. Se a cada vez você reiniciar o processo, fica mais distante de corrigir as coisas erradas. Quem está no dia a dia detecta outra coisa e vai tentando minimizar. Se você troca até tem uma melhora inicial, mas os problemas estão na essência. Não temos intenção de mudar”, comentou Cícero Souza.

“Você buscar mudanças radicais para achar que tudo vai começar a dar certo é um caminho muito distante e que pode gerar falta de confiança no elenco. Temos que achar as questões pontuais, porque é corriqueiro achar que está tudo errado. Têm jogadores aqui há pouco tempo que não são os responsáveis, mas serão avaliados como os outros. Então cabe a nós ter equilíbrio para não perder ninguém no processo”, finalizou o dirigente.