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Para Jô, "frio na barriga" antes de jogo com Botafogo é igual à Libertadores

 Jô, do Atlético-MG, vê jogo com o Botafogo tão decisivo com partidas da Libertadores - Divulgação/Vitor Silva/SSPress
Jô, do Atlético-MG, vê jogo com o Botafogo tão decisivo com partidas da Libertadores Imagem: Divulgação/Vitor Silva/SSPress

Bernardo Lacerda

Do UOL, em Vespasiano (MG)

26/08/2013 17h26

A motivação do Atlético-MG para as oitavas de final da Copa do Brasil é igual à da fase final da Libertadores. Pelo menos, quem garante isso é o atacante Jô. O centroavante reconhece que já sente “o frio na barriga” pelo duelo contra o Botafogo, na quarta-feira, às 19h30, no Independência, e promete vontade igual a que foi demonstrada na competição continental.

“Frio na barriga é o mesmo, de estar decidindo uma partida, se fizer os dois gols consegue classificar. O torcedor vai estar animado, claro que uma Libertadores é diferente, alguns não vão estar igual, mas a equipe vai estar, pois é o título que a gente almeja para o segundo semestre”, disse Jô.

O Atlético-MG inicia o segundo jogo das oitavas de final pressionado e precisando reverter a derrota no jogo de ida, por 4 a 2, no Maracanã, no Rio. Para ficar com a vaga, a equipe atleticana terá de vencer por 2 a 0, no Independência.

“A gente sabe a força do grupo, da equipe, a gente acredita, é só fazer o que fizemos nos últimos seis meses que a gente vai conseguir o resultado, mas sempre respeitando o Botafogo”, comentou o atacante atleticano.

O resultado para o Botafogo faz o Atlético reviver situações que aconteceram na Libertadores, quando enfrentou placares adversos diante do Newells Old Boys e Olímpia, pela semifinal e final, respectivamente. Nos dois jogos, o time perdeu fora de casa por 2 a 0, mas conseguiu repetir o placar diante da sua torcida, vencendo nos pênaltis.

Jô afirma que o espírito do time precisa ser igual ao apresentado no segundo tempo diante da Portuguesa, no domingo, pelo Brasileirão, quando o Atlético-MG conseguiu a vitória, de virada, por 2 a 1.

“A gente se cobrou no intervalo de ter mais agressividade, ter movimentação maior, que era o nosso diferencial na Libertadores, a gente conseguiu agredir mais, ter mais a bola e chegamos a virada como tem sido sempre, no final”, afirmou Jô.