Cavalieri admite pressão e prevê nova crise se Flu cair na Copa do Brasil

Com dias mais tranquilos após a queda de Renato Gaúcho na última semana, o Fluminense tem um desafio importante na próxima quinta-feira, quando encara o Horizonte-CE, às 19h30, no Maracanã, pela partida de volta da Copa do Brasil. O goleiro Diego Cavalieri admitiu que sabe da pressão pela vaga para manter a tranquilidade nas Laranjeiras.

Para o camisa 12, a crise que atingiu o clube na última semana foi iniciada justamente na derrota por 3 a 1 para o Horizonte, na cidade cearense. O Fluminense precisa vencer o time nordestino por três gols de diferença ou 2 a 0 para avançar à próxima fase no tempo regulamentar.

“Dois resultados extremamente comuns [contra o Vasco], um empate [1 a 1] e uma derrota por um gol [1 a 0]. Muita coisa aconteceu por causa da maneira como foi o primeiro jogo do Horizonte. Claro que se não conquistarmos a situação vai ficar mais difícil, mas se passarmos também não vai apagar tudo. Estamos conscientes das dificuldades que teremos. Lutaremos e tentaremos tirar a desvantagem”, analisou Diego.

As Laranjeiras tiveram clima de certa tranquilidade neste começo de semana após protestos de torcedores por conta da eliminação para o Vasco nas semifinais do carioca, principalmente no sábado passado. Mesmo diante da pressão, Cavalieri avalia que a equipe precisa ter calma na hora de buscar a vitória.

“Sabemos que temos que atacar e tirar a diferença. Sabemos que é equilibrado e podemos sofrer se não tomarmos cuidado. Temos que atacar, sabemos, mas com consistência, não oferecendo chances para o adversário”, disse Cavalieri.

Mesmo diante da situação complicada, o goleiro evita projetar uma possível desclassificação. Para Cavalieri, o Fluminense tem que pensar somente em vencer o Horizonte, até mesmo para não trazer ainda mais pressão para o vestiário tricolor.

“O que vai acontecer depois não ficamos pensando. Até para não trazer mais peso e negatividade para dentro do nosso grupo. Se não acontecer teremos que aguentar as consequências”, encerrou.