Sem Damião, Santos vence Mixto na Copa BR e afasta novo vexame no ano
O Santos entrou em campo sem o atacante Leandro Damião, reforço bastante contestado pela torcida nesta temporada, e venceu o Mixto-MT por 3 a 0 nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. O resultado, construído no segundo tempo, com dois gols de Gabigol e um de Arouca, afastaram o “fantasma” de um novo vexame na temporada.
A perda do título paulista para o Ituano assombrou o time no primeiro tempo, que terminou empatado por 0 a 0. O resultado levaria a decisão para os pênaltis, como ocorreu na final do Paulistão, diante do time de Itu. No entanto, na etapa final, o substituto de Damião brilhou ao marcar dois gols.
Com a vitória contra o Mixto, o Santos aguarda o vencedor do duelo entre Princesa do Solimões-AM e Brasiliense-DF. O jogo de ida terminou com vitória por 3 a 1 do clube amazonense. A partida de volta ocorre em Brasília na próxima semana.
Após encarar o time de Mato Grosso, o Santos volta a campo no próximo domingo, diante Sport, às 18h30 (de Brasília), na Vila Belmiro, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
O Santos entrou em campo com três desfalques. Além de Leandro Damião, o meia Cícero, artilheiro do time na temporada, e o atacante Rildo, também desfalcaram o time por causa lesões. Damião sofre incomodo muscular e Cícero sente dores por causa de um pisão sofrido na final do Campeonato Paulista. Já Rildo sofreu entorse no tornozelo direito.
Com os desfalques, a safra de Meninos da Vila aumentou na escalação do técnico Oswaldo de Oliveira. Isso porque Alan Santos, Gabriel Barbosa e Diego Cardoso voltaram a ganhar uma oportunidade no time titular.
Sem Cícero, o treinador também teve que improvisar Thiago Ribeiro como principal armador das jogadas da equipe. Gabigol, que foi o meia do time em grande parte do Paulista, voltou a fazer a função de “falso nove” na vaga de Damião.
O Santos demonstra dificuldades na criação de jogadas e abusava dos cruzamentos na área. No entanto, as jogadas aéreas não obtinham sucesso devido à baixa estatura dos atacantes santistas. O primeiro lance de perigo do time da Vila Belmiro ocorreu apenas aos 30 minutos. Arouca roubou a bola do zagueiro, tabelou com Diego Cardoso e chutou na saída do goleiro, que fez boa defesa, espalmando para escanteio.
Antes do final do primeiro tempo, Gabriel ainda obrigou o goleiro do Mixto a fazer duas boas defesas. A primeira em chute de fora da área e a segunda em finalização da marca do pênalti.
O Mixto, por sua vez, jogou atrás da linha da bola e não tinha sequer jogadores suficientes no campo de ataque para puxar os contra-ataques. No primeiro tempo, só chegou ao gol de Aranha em duas cobranças de falta da intermediária, cobradas por Ruy Cabeção, sem causar perigo.
No segundo tempo, Oswaldo arrumou a deficiência do time na armação das jogadas com a entrada de Lucas Lima no lugar de Diego Cardoso. O meia, inclusive, iniciou a jogada do primeiro gol do Santos ao lançar Cicinho na direita. O lateral cruzou para Arouca fazer na pequena área 1 a 0.
Em seguida, o Santos se beneficiou de um pênalti duvidoso marcado pelo árbitro. O Mixto reclamou que a falta em cima de Thiago Ribeiro foi fora da área. Na cobrança, Gabigol cobrou com categoria e fez 2 a 0. A revelação santista ainda marcou mais um, aos 38 minutos do segundo tempo, e fechou o placar.
Ficha Técnica – Santos 3 x 0 Mixto-MT
Data e hora: 16/04/2014, às 22h (de Brasília)
Local: Vila Belmiro, em Santos-SP
Público: 2321
Renda: R$ 71.754,00
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Pedro Martinelli Christino e Marcos Rogerio da Silva – (PR)
Gols: Arouca 14 e Gabigol 23 e aos 38 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Igor, Denilson, Ricardo Ehle, Ruy Cabeção, Ferreira e João Paulo (Mixto); Alan Santos e Cicinho (Santos)
Santos: Aranha; Cicinho, Neto, David Braz e Mena; Alan Santos, Arouca (Alison) e Thiago Ribeiro; Geuvânio, Gabriel e Diego Cardoso (Lucas Lima).
Técnico: Oswaldo de Oliveira
Mixto: Igor, Denilson, Ricardo Ehle, Robinho e Ítalo; Kiko, Paulo Almeida (Edilson), Gabriel (Leandrinho) e Ruy Cabeção; Fogaça (Ferreira) e João Paulo
Técnico: Ary Marques
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