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Egídio 'lidera' protestos por pênalti marcado contra Cruzeiro: "Ridículo"

Do UOL, em Belo Horizonte

05/11/2014 23h14

O pênalti assinalado para o Santos pelo árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva (PA), nos minutos finais do primeiro tempo da partida que vale vaga na final da Copa do Brasil, causou indignação nos jogadores do Cruzeiro. Bastante exaltados, os atletas deixaram o campo da Vila Belmiro acusando o juiz de prejudicar o trabalho da equipe. “Ridículo, ridículo. Não sei o que ele está pensando da vida. Ele vem aqui (na Vila Belmiro), completamente perdido no jogo, e marca um pênalti que não aconteceu”, esbravejou o lateral-esquerdo, na saída para o intervalo.

No lance em que foi marcado pênalti, o zagueiro Léo entrou em disputa com o atacante Rildo e, após a queda do jogador do time alvinegro, o juiz apitou, anotando penalidade. Egídio foi o que mais questionou a opção de Dewson, levou amarelo e nem voltou para o segundo tempo.

Léo justificou a situação e assegura que não cometeu infração: “Como vou fazer pênalti de costas? Ele veio e bateu nas minhas costas, como vou fazer pênalti, apenas protegi a bola para o Fábio pegar, não foi nada”.

Esta não foi a única reclamação dos cruzeirenses. Outro lance protagonizado por Rildo acarretou em questionamentos. O atacante invadiu a área e finalizou para fora. O árbitro assinalou escanteio para o Santos, o que indignou os atletas. “Ele já deu escanteio em um lance que o Rildo chutou para fora e a bola não desviou em ninguém. Agora não adianta falar mais nada”, afirmou Fábio.

O goleiro não foi o único a reclamar por causa do fato. Lucas Silva endossou o coro do capitão e lamentou o fato: “Está de brincadeira. Inverteu todas as marcações, marcou um pênalti que não existiu. Assim ele complica o nosso trabalho”.

Marcelo Moreno, responsável por anotar o gol para o Cruzeiro, no primeiro tempo, foi mais comedido ao analisar a situação. Ele preferiu não julgar a marcação do árbitro. “Foi um lance de pênalti que parece que não foi”.