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Bruno Rodrigo espera que Cruzeiro não repita erro fatal de 2013

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

10/11/2014 19h55

Às vésperas da partida contra o Atlético-MG, pela decisão da Copa do Brasil, o clima na Toca da Raposa II foi de descontração. Provável titular na quarta-feira, Bruno Rodrigo, que estava acompanhado do filho David Gabriel, de 2 anos, cobrou dos companheiros uma estratégia diferente da adotada no passado, quando o Cruzeiro foi eliminado pelo Flamengo nas oitavas de final do torneio nacional.

O Cruzeiro venceu o time rubro-negro, no Mineirão, por 2 a 1. No jogo de volta, no Rio de Janeiro, abdicou de atacar e, nos minutos finais, sofreu um gol que sacramentou a vitória do mandante, por 1 a 0. A equipe celeste deixou o torneio por conta do critério de gols fora de casa. 

“Será um jogo complicado, um clássico, ambos com méritos para chegar à final. É fazer um bom jogo no estádio do adversário. Ano passado, tivemos o jogo contra o Flamengo. Ficamos muito atrás e perdemos a classificação. É fazer o nosso jogo, e trazer uma vantagem para o segundo jogo”, afirmou o zagueiro.

Nesse domingo, Bruno Rodrigo foi titular pela primeira vez após a lesão sofrida no pé esquerdo, a qual acarretou num procedimento cirúrgico em julho. Na volta à equipe, ele falhou no gol do Criciúma. Mesmo com o erro, o time celeste venceu o adversário por 3 a 1.

O zagueiro deve permanecer na equipe para o jogo de quarta-feira, diante do arquirrival Atlético, já que Dedé ainda se recupera de uma entrose no joelho direito. Ele, portanto, garante que o vacilo cometido no fim de semana não atrapalhará o seu rendimento na decisão da Copa do Brasil. 

“Foi um lance isolado, não esperava a raspada do Cléber Santana. O fato é que me pegou despreparado. Preciso estar mais atento aos próximos lances. Estamos numa fase de decisão e é preciso estar 100% ligado. Eu tive a oportunidade de treinar bastante. O primordial é o ritmo (de jogo). Já joguei duas partidas e procuro adquirir mais ritmo durante os jogos”, ressaltou.

A ida do filho à Toca da Raposa II foi outro fato comentado pelo atleta, que adotou a brincadeira para analisar o fato. “Tenho poucas oportunidades de trazê-lo (à Toca da Raposa). Ele gosta de ver galinha e os outros bichos daqui. Ele gosta de pegar manga. Se ficar só com a mãe, ele deve ficar de saco cheio”, brincou o jogador em tom de brincadeira.