Dorival enfrenta 'sombra da Libertadores' e consulta diretoria em escalação
O Santos estreia na Copa do Brasil diante do seu xará, o Santos do Amapá, nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no estádio Zerão, em Macapá, sem a presença de nenhum titular. Nem mesmo o técnico Dorival Júnior viajou com elenco.
Ele ficou na Baixada Santista para treinar a equipe titular para o clássico contra o Palmeiras, neste domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, válido pela semifinal do Campeonato Paulista. Por isso, os reservas serão comandados por seu filho, Lucas Silvestre, no Macapá.
A decisão foi tomada em conjunto – entre comissão técnica e diretoria santista. Dorival resolveu consultar o presidente Modesto Roma e seus dirigentes para evitar mais um desgaste sobre a escalação da equipe. Isso porque a ausência do Santos na Libertadores gerou uma crise entre o treinador e a diretoria santista.
A derrocada começou quando o Santos somou apenas dois pontos dos últimos 12 disputados e afastou-se do G4 na reta final do Brasileirão. Empatou contra Joinville e Flamengo e, praticamente, jogou a toalha atuando com times reservas diante de Coritiba e Vasco, com duas derrotas
A briga com a diretoria iniciou mais precisamente em meio ao duelo entre a equipe santista e o Coritiba, válido pela antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro, em Curitiba.
Na ocasião, o presidente Modesto Roma discutiu por telefone com Dorival Júnior por causa da escalação da equipe. O motivo foi a ausência de todos os titulares na partida contra os paranaenses. O mandatário não concordou com a decisão do treinador que, por sua vez, reprovou o questionamento do dirigente.
Duas semanas depois, o Santos ficou de fora da Copa Libertadores da América por dois motivos: tropeçou com o time reserva na reta final do Brasileirão e perdeu o título da Copa do Brasil para o Palmeiras. A ausência na competição continental iniciou a desconfiança de parte da diretoria em relação ao trabalho de Dorival.
O treinador, inclusive, descobriu que um dirigente do clube ligou para Vagner Mancini, seu amigo pessoal, para sondá-lo para o cargo.
Rolón pode estrear, e reservas ganham ‘reforços’ do time B
Dois 21 jogadores relacionados para enfrentar o Santos do Amapá, quatro são do time comandado por Kleiton Lima – o zagueiro Cassius, o meia Gregore e os atacantes Matheus Nolasco e Wesley. O lateral Igor integra a equipe sub 20 e será o reserva de Caju.
A partida também pode marcar a estreia do argentino Maxi Rolón, que atua durante toda a carreira no time B do Barcelona, da Espanha. O atleta não foi inscrito no tempo necessário para a primeira fase do Paulistão, mas já está regularizado para o duelo contra o Palmeiras. Antes disso, ele deve passar por um teste na Copa do Brasil.
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