Nova Copa do Brasil se transforma em "facão" para técnicos. Veja quem caiu
A Copa do Brasil chegou em 2017 com uma nova fórmula: nas duas primeiras fases, apenas um jogo definia quem avançava ou ficava no meio do caminho no torneio nacional. O modelo ocasionou, além da eliminação precoce de times favoritos nos duelos, como Ponte Preta e Coritiba, e a queda de treinadores demitidos por conta da desclassificação.
Confira os jogos da terceira fase da competição
O último deles foi Felipe Moreira, demitido nesta sexta-feira (3) após a Ponte Preta ser eliminada pelo Cuiabá-MT, nos pênaltis, no Moisés Lucarelli. Paulo Cézar Carpegiani foi outro que não resistiu à eliminação na Copa do Brasil e acabou sendo mandando embora pelo Coritiba, derrotado por 2 a 0 pelo ASA. Veja os principais casos:
Paulo Cézar Carpegiani (Coritiba)
Carpegiani foi demitido no dia 27 de fevereiro, quatro dias após o Coritiba ser eliminado pelo ASA na Copa do Brasil, no Couto Pereira. O resultado pesou muito. Nos dias que antecederam a sua demissão, o ex-técnico argumentava publicamente que ainda estava carente de peças no elenco, mesmo as que já foram contratadas e ainda não puderam atuar ou pouco atuaram, casos de Rildo e Anderson. Foi a terceira passagem de Carpegiani no Coritiba. Ele comandou o time em 31 jogos, com 10 vitórias, 10 empates e 11 derrotas. Leia mais
Felipe Moreira (Ponte Preta)
Efetivado após a saída de Eduardo Baptista, hoje técnico do Palmeiras, Felipe Moreira foi demitido nesta sexta-feira (3), um dia após a eliminação na Copa do Brasil para o Cuiabá-MT. A pressão para a saída de Felipe Moreira ficou ainda maior após a eliminação para o Cuiabá no Moisés Lucarelli. Depois de empate por 1 a 1 no tempo normal, o time do Mato Grosso levou a melhor nos pênaltis vencendo por 5 a 4.
Hemerson Maria (Fortaleza)
Hemerson Maria foi demitido após a derrota do Fortaleza para o São Raimundo, por 2 a 1, caindo assim logo na primeira fase da Copa do Brasil. Ele havia assumido o clube em setembro de 2016 para a reta final da Série C do Brasileiro, e depois acabou efetivado.
Marquinhos Santos (Figueirense)
Técnico que antecedeu Hemerson Maria no Fortaleza em 2016, Marquinhos Santos não resistiu à derrota do Figueirense para o modesto Rio Branco-AC, por 1 a 0, ainda na primeira fase do torneio nacional. Ele foi demitido um dia após o revés.
Gilmar Dal Pozzo (Ceará)
A saída de Gilmar Dal Pozzo do Ceará foi recheada de polêmica. Ele deixou o comando alvinegro após ser ameaçado em aeroporto por torcedores, irritados com a derrota por 1 a 0 para o Boavista e a consequente eliminação da Copa do Brasil. Leia mais
Dado Cavalcanti (Náutico)
A eliminação para o Guarani de Juazeiro na Copa do Brasil na primeira fase foi a gota d’água para a demissão de Dado Cavalcanti. A derrota por 1 a 0 para o time cearense foi a quarta seguida do técnico no comando do Náutico.
Carlos Moraes (Ypiranga-RS)
O Ypiranga-RS não perdoou o técnico Carlos Moraes após uma sequência de resultados negativos tanto no Campeonato Gaúcho como na Copa do Brasil. Foram três derrotas nas primeiras rodadas do Estadual, além da derrota para o PSTC no torneio nacional.
Antônio Picoli (Ferroviária-SP)
Antônio Picoli foi o primeiro técnico demitido do Paulistão 2017. Ele acumulou duas derrotas no Estadual e, entre as duas partidas, viu a Ferroviária ser eliminada pelo ASA após empate por 1 a 1 na Fonte Luminosa. Os três placares resultaram na saída de Picoli.
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