Torcedor do Flamengo é detido por injúria racial a funcionário do Maracanã
O torcedor flamenguista Wagner Marinho Tavares foi detido nesta quarta-feira (23) após se desentender com um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço ao Maracanã e ter sido acusado de injúria racial. O episódio aconteceu no Portão D de acesso ao estádio, no qual o Flamengo venceu o Botafogo por 1 a 0 e se classificou para a final da Copa do Brasil.
Ambos foram conduzidos ao Jecrim (Juizado Especial Criminal) e aguardam os trâmites legais. Segundo relatos, o torcedor disse ao funcionário: "Vai trabalhar vendendo banana, filho de preto". Um policial do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) ouviu e o levou preso.
No primeiro jogo entre as equipes, outro torcedor do Botafogo respondeu por injúria racial a familiares do atacante Vinicius Júnior. Ele foi detido e liberado no dia seguinte. Responde ao processo em liberdade e está impedido de comparecer aos jogos do Alvinegro.
Enquanto Flamengo e Botafogo disputavam a semifinal da Copa do Brasil, alguns tumultos ocorreram nos acessos. A torcida do Flamengo teve dificuldades para entrar. Como de hábito, boa parte dos torcedores deixou para acessar o estádio em cima da hora do jogo.
Houve aglomeração e tentativa de invasão. A Polícia Militar fechou os portões e dispersou o tumulto com spray de pimenta e balas de borracha. Só depois disso a entrada foi normalizada, já com o jogo em andamento.
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