Com pressão nas costas, Guerrero e Diego jogam por si e pelo projeto do Fla
Eles estão entre as principais referências para a torcida do Flamengo na atualidade. São ídolos, os dois jogadores mais caros de um elenco milionário e símbolos da recuperação econômica do clube. Mas ainda falta um título de expressão para Paolo Guerrero e Diego conquistarem razoável tranquilidade no Rubro-negro. A chance está na decisão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, quarta-feira (27), no Mineirão. Levantar a taça é a receita certa para também “tirar o peso” do clube.
Apesar da longa bagagem no futebol, Diego e Guerrero convivem com a pressão. Por serem jogadores acima da média nas suas funções, os dois sofrem cobranças por boas atuações e conquistas. Apesar do título carioca invicto no primeiro semestre, um troféu nacional é esperado na Gávea desde 2013, quando o Flamengo levantou a Copa do Brasil.
Em uma espécie de movimento natural, a derrota na final aumentará consideravelmente a cobrança sobre a dupla, principalmente por conta do investimento realizado pelo clube. Guerrero foi o primeiro atleta de renome contratado pela administração Bandeira de Mello. Entre salário e luvas, o peruano recebe na casa de R$ 800 mil por mês. A chegada em 2015 foi o marco da mudança, mas o atacante demorou a engrenar.
Surpreso com a estrutura do Ninho do Urubu, que ainda engatinhava na época, o camisa 9 desanimou e pensou em deixar o clube. Aos poucos e depois de conversar muito com os dirigentes, se acalmou e passou a desempenhar o futebol que era esperado. Em 2017, Guerrero já atingiu a melhor temporada da carreira em média de gols. Coroar o trabalho com um título importante é fundamental para o peruano e a nova filosofia rubro-negra.
“Mudou muita coisa desde o primeiro dia em que cheguei. Não sei nem explicar uma ou duas... O Flamengo está estruturado comparado aos times da Europa mesmo. A infraestrutura do CT, a preocupação dos trabalhadores. É o comportamento que o Flamengo merecia e agora tem. Isso dá frutos. O time está lutando em cima, competindo e isso era necessário para um clube muito grande. Todos estão felizes aqui e em busca de conquistas”, afirmou.
Diego chegou praticamente um ano depois do peruano ao Flamengo. O meia foi o símbolo de um 2016 que começou a apontar possíveis resultados no futebol. Da recepção de gala no aeroporto ao terceiro lugar no Campeonato Brasileiro do ano passado, o camisa 35 passou a ser o nome da vez na Gávea.
De volta à seleção brasileira e dono de um salário de R$ 650 mil, Diego também é cobrado por resultados. Ele não vive a melhor fase com a camisa rubro-negra, mas é uma das principais esperanças da torcida. Experiente, o meia sabe que a cobrança faz parte de um clube como o Flamengo, independentemente dos títulos.
“Tem muita coisa para acontecer, mas hoje o Flamengo é uma referência. Faz diferença trabalhar com a reputação do clube. A diretoria está de parabéns pela filosofia e por todo o investimento feito. É lógico que queremos vencer e ganhar títulos, mas ninguém chega sozinho. O sucesso do time é o triunfo de um clube inteiro”, encerrou.
Se o Flamengo conquistar o tetracampeonato da Copa do Brasil e, consequentemente, a vaga antecipada na fase de grupos da Copa Libertadores de 2018, Guerrero e Diego terão cumprido um objetivo importante. Mais do que isso. Serão responsáveis diretamente pela manutenção do rumo de um gigante que persegue a volta dos grandes títulos.
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