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Deola diz que árbitro 'roubou a cena' após eliminação do Vitória; Caio Jr. assume culpa

Caio Jr. criticou a arbitragem, mas também não deixou de assumir a culpa pelos erros cometidos - Divulgação/Vitória
Caio Jr. criticou a arbitragem, mas também não deixou de assumir a culpa pelos erros cometidos Imagem: Divulgação/Vitória

Do UOL, em São Paulo

18/02/2013 10h42

Um gol anulado (de Renato Cajá) e um pênalti não marcado (em cima do próprio meia) deixaram os rubro-negros revoltados após o apito final que decretou a eliminação do Vitória da Copa do Nordeste. De acordo com eles, o árbitro Gilberto Rodrigues Castro Junior teve atuação decisiva para a derrota de 4 a 1 para o Ceará em pleno Barradão, neste domingo.

“Não podíamos ter tomado os gols que tomamos, mas o árbitro, não contente com isso, ainda quis tomar conta do jogo. Ele fez coisas absurdas no jogo. O primeiro jogo lá no Ceará tivemos um árbitro excelente e gabaritado, mas o de hoje conseguiu roubar a cena”, lamentou o goleiro Deola, que não se conteve após o apito final e deixou o gramado com lágrimas nos olhos.

O volante Luís Alberto foi outro que não poupou críticas ao juiz, mas também não deixou de citar as falhas do Vitória: “Ele não marcou o pênalti, tiveram vários lances duvidosos a nosso favor que ele não marcou, mas futebol é emocionante por isso. O que a gente tem que pensar é que um time do nosso cacife não poderia ter aberto mão de uma vantagem dessas. Vacilamos”.

O técnico Caio Júnior, por sua vez, adotou a mesma postura do meio-campista: criticou a arbitragem, mas admitiu que o Vitória não esteve em seus melhores dias neste domingo e deveria ter produzido mais dentro de campo, ainda mais diante da sua torcida.

“O lance capital do jogo foi o gol do Cajá. Revi o lance no vestiário e foi um absurdo o árbitro marcar falta do Nicácio, que não teve interferência nenhuma no lance. A bola é alçada no primeiro pau, Nicácio disputa com o zagueiro, a bola passa fora do alcance dos dois e o Cajá faz o gol. Dentro da normalidade do jogo, 1 a 0 faria uma enorme diferença, porque o Ceará teria que fazer três gols”, analisou, para assumir a culpa pelas falhas ofensivas e defensivas da equipe.

“Infelizmente não tivemos a capacidade de fazer gols. Pela quantidade enorme de oportunidade podíamos ter feito três ou quatro gols que nos dariam a classificação”, analisou técnico, que viu a sua defesa ‘dormir’ em dois lances de gol do Ceará. “A responsabilidade é minha. Como treinador, quando minha equipe falha, eu tenho que assumir”, acrescentou.

Agora, assim com o Bahia, o Vitória só voltará a entrar em campo no dia 20 de março, data do início da segunda fase do Baianão. “Agora vamos trabalhar para o Estadual e formar a equipe para o Brasileiro. Foi uma tarde desastrosa e só acontece no futebol. Tanto pelo fato de nós tomarmos quatro gols para uma equipe que vinha sendo regular, como pela atuação da arbitragem”, completou.