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São Paulo e Tigre fazem as pazes no sorteio e veem briga superada

Policiais entram em campo para separar confusão entre os jogadores do São Paulo e do Tigre - Paulo Whitaker/Reuters
Policiais entram em campo para separar confusão entre os jogadores do São Paulo e do Tigre Imagem: Paulo Whitaker/Reuters

Rodrigo Mattos

Do UOL, em Luque (Paraguai)

21/12/2012 13h48

Apesar de ainda estarem passíveis de punição pela Conmebol, por conta da confusão na final da Sul-Americana, São Paulo e Tigre fizeram as pazes nesta sexta-feira durante o sorteio da Libertadores. Dirigentes dos dois clubes conversaram e viram como superados os episódios que envolveram briga entre os times e até com a polícia militar, e uma decisão incompleta.

O diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, classificou a relação como cordial após a conversa. O mesmo tom foi adotado pelos cartolas do Tigre.

"Temos que baixar o volume agora. O Tigre foi vítima, mas os jogadores passam, os dirigentes passam, e as instituições ficam. O Tigre defende a paz e o fair play que a Fifa tanto pede", afirmou o secretário-geral do clube argentino, Hernan Archelli.

A equipe da Argentina fez um protesto formal na Conmebol por conta dos incidentes no Morumbi. O São Paulo também apresentou sua versão. O Comitê Executivo da Conmebol repassou a autoridade para decidir sobre a questão para uma recém-criada comissão disciplinar. A resposta sairá em janeiro.

"Agora a questão é com o comitê disciplinar. Já entregamos nossas provas, e não temos mais o que fazer. Nem queremos muito mais tocar nesse assunto", completou Archelli.

Adalberto Baptista disse acreditar que nem São Paulo, nem Tigre, serão punidos pela Conmebol. “Acredito que não vá haver penalidade a nenhum dos times. Se o Tigre fosse punido, não estaria no sorteio hoje. Acho que ou vai ser multa ou a Conmebol fará novas regras para impedir que isso aconteça”, disse para a Fox Sports.