Édson Bastos pede que Ponte Preta esqueça vantagem conquistada no Morumbi

Entrar em campo como se o placar ainda estivesse 0 a 0. É assim que Édson Bastos e Ponte Preta pretendem encarar o jogo de quarta-feira, contra o São Paulo, em Mogi Mirim, pela semifinal da Sul-Americana. De acordo com o goleiro, que voltou a ser titular no último final de semana, a equipe campineira deve esquecer a vantagem de 3 a 1 conquistada no Morumbi.

“Da mesma forma que construímos uma grande vantagem, o São Paulo tem totais condições também. Agora, cabe a nós. Sabemos que temos a vantagem, mas não podemos sentar em cima dela. Temos que jogar da mesma forma que estamos jogando, respeitando muito o São Paulo, mas sem abdicar de jogar. Encaramos a decisão como se estivesse 0 a 0 o placar”, disse.

Questionado sobre o virtual rebaixamento da Ponte Preta a Série B, Édson Bastos minimizou e deu destaque a campanha que a equipe faz na competição continental. “A Ponte no ano que vem pode subir para a Série A novamente. Agora, conquistar um título é muito difícil. Tanto é que se passaram 113 anos e ela nunca conquistou um desta significância”, acrescentou.

Titular até o meio do ano, Édson Bastos voltou a jogar como titular diante do Grêmio, no último domingo, e deu conta do recado, fazendo defesas de extrema importância. Agora, vive a expectativa de seguir como titular, já que Roberto ainda se recupera de contusão – o goleiro deixou o campo a cinco minutos do fim do jogo no Morumbi por conta de uma lesão na coxa.

Porém, de acordo com Édson Bastos, o mais provável é que Roberto retorne para o jogo de Mogi Mirim. “Estou preparado para o jogo. Até brinquei com o Roberto no vestiário. Perguntei a ele se estava pronto e respondi: olha... se você não estiver eu estou. Eu estou querendo, hein (risos). Mas acredito que ele não vai ter problema algum”, acrescentou o goleiro.

“Roberto é uma excelente pessoa e um grande amigo que eu tenho. Às vezes em uma equipe não é porque você não está jogando que você não é útil. É um atleta que tem sua liderança positiva dentro do grupo e eu sei enxergar muito bem isso. Não vejo concorrência, penso em um todo. Ele vive um grande momento e fico feliz em tê-lo ajudado em um momento que precisou”, completou.