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Muricy confirma SP com Aloísio e mantém L. Fabiano no banco em Mogi

Guilherme Palenzuela

Do UOL, em São Paulo

26/11/2013 17h45

O técnico Muricy Ramalho confirmou o time do São Paulo que enfrentará a Ponte Preta na segunda partida da semifinal da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira, no Romildo Ferreira, em Mogi Mirim. Sem surpresas, a equipe terá Aloísio no ataque e Luis Fabiano no banco de reservas, como no jogo de ida.

Assim, o São Paulo começará a partida em Mogi Mirim com Rogério Ceni, Paulo Miranda, Rodrigo Caio, Antonio Carlos e Reinaldo; Denilson e Maicon; Douglas, Paulo Henrique Ganso e Ademilson; Aloísio. A única alteração em relação à partida no Morumbi, na qual o São Paulo foi derrotado por 3 a 1, é a saída do jovem meia Lucas Evangelista e a entrada de Douglas, alteração que já havia sido feita no último domingo, para a partida contra o Botafogo, pelo Brasileirão.

“É [esse time]. Por aí, se não acontecer nada até amanhã. Principalmente com o Maicon, que estava sentindo dor”, disse Muricy Ramalho, em entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT da Barra Funda.

Para chegar à final da Sul-Americana, o São Paulo precisará vencer por diferença de três gols, ou de dois, desde que seja por 4 a 2 ou mais. Mesmo com a necessidade de fazer placar largo, Muricy diz que não cogitou mudar a formação 4-2-3-1 utilizada desde os primeiros jogos após o retorno.

“O time já está há muito tempo jogando junto nessa formação, então não tem que fazer muita coisa. Alguns detalhes, só, recuperar a parte física que é importante. A gente jogou também domingo, não podia ficar tanto tempo sem jogadores. Jogadores estão totalmente recuperados para o jogo de amanhã. É só recuperar o time”, falou o treinador.

Nas últimas semanas, Muricy Ramalho fez com que Luis Fabiano voltasse ao banco de reservas do São Paulo após 12 anos – o camisa 9 só ficara no banco pelo clube em 2001. Muricy afirma que sabe o que Luis Fabiano está sentindo, e que o centroavante reconhece que Aloísio merece a vaga na equipe.

“É um grande jogador, eu também joguei um pouco. Um grande jogador como ele é difícil passar por esse momento, jogador de Mundial, um dos melhores centroavantes do país. Mas ele entende, porque está vendo o companheiro dando resposta. A gente tem que criar uma filosofia de trabalho, de ser justo com as pessoas. Sinto o que o Luis Fabiano está sentindo, porque fui jogador e respeito muito o jogador, mas minha maneira de trabalhar é essa. Joga quem está melhor, senão não consigo ter esse grupo na mão, não teria a recuperação”, falou.