Chapecoense faz gol histórico, mas não resiste ao River Plate e se complica
A Chapecoense deu trabalho ao River Plate, marcou um dos gols mais importantes de sua história, mas não conseguiu parar os donos da casa no Monumental de Nuñez. Em jogo disputado na noite desta quarta-feira, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, o time de Chapecó acabou derrotado por 3 a 1 e agora precisa vencer por dois gols de diferença (sem levar nenhum) na Arena Condá para avançar. O jogo de volta está marcado para a próxima quarta-feira, dia 28.
O River Plate, por sua vez, pode até perder por um gol de diferença para seguir em busca de mais um título sul-americano. Vale lembrar que o time argentino é o atual campeão não só da Sul-Americana como também da Libertadores, e se prepara para disputar o Mundial de Clubes no fim do ano, no Japão.
Antes do jogo de volta da Sul-Americana, porém, a Chapecoense volta a pensar no Brasileiro, campeonato pelo qual enfrenta o Cruzeiro no próximo domingo, ás 17h, na Arena Condá, pela 32ª rodada.
Fases do jogo: 19 minutos. Este foi o tempo que a Chapecoense conseguiu segurar o River Plate no lotado Monumental de Nuñez. Totalmente atrás, o time brasileiro sofreu enorme pressão a partir do apito inicial, que resultou em um belo gol de Carlos Sanchéz. Em rápido contra-ataque nas costas de Apodi (era por onde a equipe argentina mais atacava), Casco levou a melhor sobre Gil no jogo de corpo, avançou até a linha de fundo e cruzou rasteiro para trás, encontrando Sanchéz, que pegou com efeito na bola e acertou um lindo chute, de primeira, no canto direito de Danilo. 1 a 0 e Monumental de Nuñez em festa. Mas a Chapecoense não se abateu. Pelo contrário. Até melhorou após o gol, e aos 36min chegou ao gol de empate, um gol histórico. Após bicão da defesa e desvios de Túlio de Melo e Barbio, a bola ficou com Maranhão, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro Barovero. 1 a 1.
Na segunda etapa, a Chapecoense começou jogando de igual para igual com o River Plate, apesar da pressão da torcida. Mas um lance de bola parada aos 17min voltou a colocar o time argentino na frente. O gol veio em cobrança perfeita (forte e precisa) de Pisculichi, que tirou da barreira e mandou no ângulo. 2 a 1 e mais uma vez o Monumental de Nuñez tremendo. Mas mais uma vez o gol contra não mexeu com os ânimos da Chapecoense, que soube controlar a pressão do River Plate. Mas isso só até os 40min. A zaga do time brasileiro vacilou, Driussi cruzou na saída de Danilo e encontrou Sanchéz, que livre dentro da pequena área só teve o trabalho de empurrar a bola para as redes. 3 a 1.
O melhor: Carlos Sanchez. Abriu (com um golaço) e fechou a conta no Monumental de Nuñez. Efetivo tanto pelo meio como pela ponta.
Para lembrar:
Outubro verde? Não mais. A Chapecoense ainda não havia perdido no mês de outubro. Tinha conquistado dois empates (um contra o Vasco, pelo Brasileiro, e um contra o Libertad, pela Sul-Americana) e duas vitórias, contra Palmeiras e Grêmio. Nesta quarta, não teve jeito.
Vitória de volta. Ao contrário da Chapecoense, que vinha de quatro jogos de invencibilidade, o River Plate não sabia o que era vencer há quatro jogos. Jejum encerrado.
RIVER PLATE 3 X 1 CHAPECOENSE
Data: 21/10/2015 (quarta-feira)
Local: Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina)
Árbitro: Jonathan Fuentes (URU)
Assistentes: Mauricio Espinosa (URU) e Richard Trinidad (URU)
Cartões amarelos: Balanta (River Plate); Gil (Chapecoense)
Gols: Sanchez, aos 19min, e Maranhão, aos 36min do primeiro tempo; Pisculichi, aos 17min, e Sanchez, aos 40min do segundo tempo
RIVER PLATE
Barovero; Mercado, Maidana, Balanta, Casco; Sánchez, Kranevitter (Ponzio), González (Viudez), Pisculichi (Martínez); Mora e Driussi
Técnico: Marcelo Gallardo
CHAPECOENSE
Danilo; Apodi, Neto, Vilson, Dener; Gil, Cleber Santana, Camilo; William Barbio (Ananias), Maranhã (Tiago Luís)o e Túlio de Melo
Técnico: Guto Ferreira
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