Brasileiros caem na Sul-Americana e aliviam briga pela Libertadores no BR
O Brasil não tem mais representantes na Copa Sul-Americana 2015. Depois de o Atlético-PR ser eliminado pelo Sportivo Luqueño, a Chapecoense, único time brasileiro que havia sobrado, também deu adeus à competição, mesmo após vencer o River Plate nesta quarta-feira por 2 a 1, na Arena Condá – o jogo de ida, em Buenos, terminou 3 a 1 a favor dos argentinos.
Com a eliminação de Atlético-PR e Chapecoense na Sul-Americana, quem comemora são os times que brigam pelo G-4 no Nacional. Caso algum brasileiro vencesse o torneio continental, o Campeonato Brasileiro passaria a contar com uma vaga a menos, e assim o G-4 viraria G-3. Com o cenário atual, seguem as quatro vagas pelo Brasileiro, além de uma pela Copa do Brasil.
O alívio pode ser ainda maior caso o campeão da Copa do Brasil (Palmeiras ou Santos) termine no G-4. Daí, o Brasileiro teria um G-5 (isso significa que o quinto colocado entraria na Libertadores de 2016.
Fases do jogo: Depois de 20 minutos de bastante equilíbrio entre Chapecoense e River Plate, a Arena Condá explodiu com o gol do time da casa. Dener passou pelo defensor, avançou pela linha de fundo e cruzou da esquerda para Bruno Rangel que, sem sair do chão, mandou de cabeça para as redes; a bola ainda desviou em Balanta antes de entrar. Aos 32min, um lance capital que, de acordo com a Chape, mudou a história do jogo. Ananias partiu em velocidade em direção ao gol do River Plate e acabou derrubado. Falta que o juiz não marcou, e que para os donos da casa valeria até cartão vermelho, o que complicaria o time argentino.
Já no segundo tempo, aos 7min, um gol que renovou as esperanças da Chapecoense. E novamente com Bruno Rangel. Após longo cruzamento da direita, Thiego apareceu na segunda trave, cabeceou para o meio e encontrou o atacante, que empurrou para as redes e fez 2 a 1 na Arena Condá. E cinco minutos depois o terceiro ficou bem perto. Cléber Santa chutou forte, o goleiro deu rebote e Neto perdeu chance incrível de ampliar. Recuado, o River Plate voltou a equilibrar o jogo (e até a ficar superior à Chape) depois da mudança de Gallardo, que tirou o meio-campista Ponzio e colocou o atacante Viudez. Mas com o passar do tempo, o time anfitrião, precisando de pelo menos um gol para levar a decisão para os pênaltis, voltou a crescer. Acertou a trave com Tiago Luís, já aos 43min, mas o gol não veio.
O melhor: Sanchez. Decisivo em Buenos Aires e Chapecó. Já havia marcado dois no Monumental, e nesta quarta-feira marcou o gol que deu tranquilidade ao River Plate.
O pior: Thiego. Não acompanhou Sanchez no gol que deu uma ‘ducha de água fria’ na Chapecoense.
Para lembrar:
100x. Um dos ídolos da Chapecoense, o atacante Bruno Rangel completou nesta quarta-feira 100 jogos com a camisa da Chape. Ele marcou duas vezes, mas não evitou a eliminação.
Show à parte. Em bom número, os torcedores do River Plate não pararam de gritar na Arena Condá, especialmente após o primeiro gol, durante o intervalo e, claro, após o apito final.
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