Buffarini é expulso e São Paulo fica no empate em estreia na Sul-Americana
Sem contar com todos os seus titulares e com um jogador a menos, o São Paulo conseguiu o empate em sua estreia na Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira, no estádio La Fortaleza, em Lanús, na Argentina, o Tricolor ficou no 0 a 0 com o Defensa y Justicia.
Aos 29 minutos do segundo tempo, Buffarini recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o time com apenas 10 jogadores em campo. A segunda partida da primeira fase da competição continental está marcada para o dia 11 de maio, no Morumbi. O ala argentino terá de cumprir suspensão e será desfalque.
Antes de jogar outra vez pelo torneio internacional, o São Paulo volta suas atenção para o Campeonato Paulista. Neste sábado, também em casa, contra o Linense. Como venceu o primeiro duelo das quartas de final do estadual por 2 a 0, o time do técnico Rogério Ceni pode até perder por um gol de diferença que, ainda assim, garantirá a vaga na semifinal.
Elegante
Em sua primeira partida oficial internacional como técnico, Rogério Ceni caprichou no visual. Além das já tradicionais calça e camisas sociais, o ex-goleiro usou um blazer para comandar o São Paulo na Argentina.
Esquema tático
Rogério Ceni estudou o adversário antes de montar o seu esquema tático. Por isso, o treinador resolveu mexer na formação e trocou o 4-3-3 para o 3-5-2 no início do jogo. O trio de zagueiros foi composto por Rodrigo Caio, Breno e Lucão. "Eles jogam em um esquema que não é muito comum para nós, o 3-5-2. Então, a gente se espelhou no adversário para, na velocidade, tentarmos vencermos os duelos individuais", disse Ceni. No segundo tempo, porém, o treinador voltou para o 4-3-3 ao colocar o meia Shaylon no lugar de Breno.
Mudanças
Sem contar com Maicon, Lugano e Wesley, que carregam suas suspensões da Libertadores, e com jogadores desgastados, como o lateral esquerdo Júnior Tavares, Ceni precisou promover mudanças no time. Denis entrou no lugar de Renan Ribeiro no gol; Buffarini ficou responsável pela lateral esquerda, enquanto Araruna jogou na direita. Na zaga, Breno e Lucão ganharam uma chance. Já a armação ficou sob a responsabilidade de Wellington Nem. Lucas Pratto e Chávez eram a dupla de ataque.
Assim não, Wellington Nem
As melhores chances do São Paulo no primeiro tempo saíram dos pés de Wellington Nem. Primeiro, ele arriscou e o goleiro Gabriel Arias fez boa defesa. Depois, Lucas Pratto deixou o atacante na cara do gol, que parou nas mãos do goleiro argentino.
Correio
Rogério Ceni seguiu o método do técnico colombiano Juan Carlos Osorio na hora de transmitir suas orientações para o time. Quando quis dar o recado para o capitão Lucas Pratto, o treinador mandou um bilhete. O problema é que o papel era grande e o árbitro Jesus Valenzuela reclamou com o atacante.
Equilíbrio
O Defensa y Justicia equilibrou as ações no segundo tempo. Rogério Ceni até tentou dar mais ofensividade ao time, ao colocar Júnior Tavares no lugar de Chávez, mas o São Paulo ainda tinha dificuldade para criar.
Um a menos
Buffarini deixou a vida do São Paulo mais difícil. Aos 29 minutos do segundo tempo, o lateral deu o carrinho e, como já tinha um cartão amarelo por falta cometida na etapa inicial, foi mais cedo para o chuveiro. Para tentar ajeitar o time, Ceni colocou Wellington no lugar do Shaylon.
Ficha técnica
Defensa y Justicia x São Paulo
Copa Sul-Americana
Local: estádio La Fortaleza, em Lanús, na Argentina
Árbitro: Jesus Valenzuela (Venezuela)
Auxiliares: Luís Sanchez e Tulio Moreno (ambos da Venezuela)
Cartão vermelho: Buffarini (São Paulo)
Cartões amarelos: João Schmidt (São Paulo) Gonzalo Castellani (Defensa y Justicia)
Defensa y Justicia: Gabriel Arias; Hugo Silva, Mariano Bareiro e Alexander Barboza; Ignacio Rivero, Gonzalo Castellani (Elizari), Leonel Miranda, Jonás Gutiérrez e Rafael Delgado; Agustín Bouzat e Nicolás Stefanelli (Andrés Ríos). Técnico: Sebastián Beccacece.
São Paulo: Denis; Rodrigo Caio, Breno (Shaylon) (Wellington) e Lucão; Araruna, João Schmidt, Jucilei, Wellington Nem e Buffarini; Chávez (Júnior Tavares) e Lucas Pratto. Técnico: Rogério Ceni.
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