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Por fim de jejum, Fla precisa superar tradição e títulos do "Rei de Copas"

Jogadores do Flamengo celebram título da Copa Mercosul em 1999: incômodo jejum - Paulo Whitaker REUTERS
Jogadores do Flamengo celebram título da Copa Mercosul em 1999: incômodo jejum Imagem: Paulo Whitaker REUTERS

Vinicius Castro

Do UOL, em Buenos Aires (Argentina)

06/12/2017 04h00

O Flamengo não sabe o que é ser protagonista na América do Sul desde 2001, quando decidiu a Copa Mercosul e perdeu para o San Lorenzo-ARG. O último título continental, no entanto, faz ainda mais tempo. Foi em 1999, na conquista do mesmo torneio na final diante do Palmeiras. O Rubro-negro busca encerrar o jejum e retomar aos poucos o espaço no cenário internacional. Só que para isso será necessário bater um autêntico “Rei de Copas”.

A partir desta quarta-feira (6), às 21h45 (de Brasília), o Flamengo decide contra o Independiente-ARG a Copa Sul-Americana. O estádio Libertadores de América terá lotação máxima e será um verdadeiro “caldeirão”. Tudo na expectativa de empurrar o tradicional clube para mais um título continental.

Um bom resultado, seja para qual for o lado, será fundamental para o jogo de volta, dia 13, também em um estádio lotado. Desta vez, o Maracanã e com a força dos rubro-negros nas arquibancadas.

Só que bater o Independiente em decisões não costuma ser tarefa das mais simples e os fanáticos "hinchas" se orgulham disso. O próprio Flamengo sofreu em 1995, quando ficou com o vice-campeonato da Supercopa.

O Independiente disputou sete finais de Copa Libertadores e venceu todas. Grêmio e São Paulo, por exemplo, pararam no clube de Avellaneda. Os argentinos também bateram o Goiás na decisão da Sul-Americana de 2010.

Os clubes brasileiros só se deram bem contra o “Rei de Copas” na Recopa Sul-Americana. Das três que disputou, o Independiente perdeu duas. Para o Grêmio, em 1996, e para o Internacional, em 2011.

São 16 títulos internacionais no continente, marca invejável e de um protagonismo que o Flamengo sonha em alcançar. Vale lembrar que o Independiente não disputa uma decisão na América do Sul há seis anos. Na Gávea, são três conquistas: Copa Libertadores (1981), Copa Ouro Sul-Americana (1996) e Copa Mercosul (1999).

“Conquistar o título seria um sucesso para todos nós. Por tudo o que significa a cobrança da torcida do Flamengo e por aspirar uma competição que se torna cada vez mais importante na América do Sul. O Independiente é uma equipe grande e tem uma história riquíssima. É um título que pode fortalecer muito o Flamengo. Estamos em um bom caminho. Esperamos que o Flamengo participe cada vez mais das competições continentais”, encerrou o técnico Reinaldo Rueda.