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Carioca - 2019

Time do Flu começa a sentir a falta de Conca, que se recupera de cirurgia

Marlos Bittencourt

No Rio de Janeiro

22/01/2011 07h12

Os jogadores do Fluminense se acostumaram a jogar ao lado de Darío Conca, que desfalcou o time na estreia no Carioca contra o Bangu. Em razão de uma artroscopia no joelho esquerdo, o argentino ficará mais um tempo fora do time e não enfrentará o Olaria, domingo, às 19h30 (de Brasília), no Engenhão. Os companheiros já começam a lamentar a ausência do craque.

Leandro Euzébio entregou o companheiro Fred, um dos beneficiados com a presença de Conca em campo. Segundo o zagueiro, o meia, cuja pontaria de passes e cruzamentos para os companheiros é perfeita, muito ajudou o time no Campeonato Brasileiro de 2010. Tanto que o argentino foi eleito o craque da competição.

“Fred nos diz que Conca não vai mais lançar ou passar as bolas para ele. Acho que nosso capitão é que vai sentir mais a falta dele. Atuar sem Conca será complicado porque ele nos fará muita falta”, constatou Leandro Euzébio.

Do ano passado para cá, Conca atuou 39 vezes ao lado dos companheiros: foram 38 rodadas pelo Brasileiro e uma contra o Grêmio pela Copa do Brasil. Contra o Bangu foi a primeira vez, depois de 39 partidas, que o craque desfalcou o time. Marquinho, cotado para substituir Souza, que vai cumprir suspensão contra o Olaria, também lamentou a ausência do argentino. 

“Temos jogadores que podem decidir os jogos, assim como Conca e Deco podem decidir uma partida com uma jogada diferenciada. Estamos acostumados a jogar com o Conca e estar sem ele agora é mais difícil e causa estranheza”, afirmou Marquinho.

Sem Conca em campo, a camisa 11 do argentino não foi utilizada contra o Bangu na última quinta-feira. O estreante Souza, expulso, vestiu a 7. Marquinho, que o substituirá, não sabe com qual camisa entrará para enfrentar o Olaria. Mas, se for escalado por Muricy Ramalho, não se importa com o número que lhe será dado.

“Não tenho preferência alguma. Posso atuar com a 1 ou com a 50. O Deco usa a 20 porque é uma marca dele. Às vezes sobrava a 5 quando o Conca jogava. Sou a favor de a 11 ser usada apenas por Conca, mas se eu precisar emprestada ele não vai se importar, pois somos amigos”, encerrou Marquinhos.