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Derrota para o Boavista na semi da Taça GB não traz má recordação ao Flu

Marlos Bittencourt

No Rio de Janeiro

18/03/2011 09h37

A derrota nos pênaltis por 4 a 2 para o Boavista depois do empate em 2 a 2 na semifinal da Taça Guanabara, que valeu a eliminação do Fluminense, não traz más recordações para Ricardo Berna, que enfrentará novamente o time de Saquarema, desta vez pela Taça Rio. A partida está marcada para sábado, às 18h30, no Engenhão, pela quarta rodada da competição.

“Particularmente não penso dessa forma. Eu quero vencer não porque é o Boavista, poderia ser o Flamengo. Quero a vitória porque estamos brigando pela Taça Rio. A rivalidade, o gostinho de querer revanche, isso fica parda a torcida e para a imprensa. O meu pensamento é diferente, temos entrar no jogo para vencer”, explicou o camisa 1 do Fluminense.

Para evitar outro vexame como o ocorrido diante do Boavista, Ricardo Berna se apega à atuação que teve diante do Flamengo na rodada passada da competição, na qual fez, pelo menos, três incríveis defesas. Depois de amargar a reserva, mesmo estando em boa fase, ele disse estar bem e comemora poder transmitir confiança para os envolvidos com o Fluminense.

“Ter sido decisivo no Fla-Flu ratifica o valor da minha carreira e a confiança no meu trabalho. Mas também não adianta eu confiar em mim mesmo se não transmito tranquilidade para os meus companheiros, para o treinador e para a torcida. É assim, dessa forma, que penso” afirmou Ricardo Berna.

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Um dos mais antigos atletas do atual elenco do Fluminense, Berna está no clube desde 2005, ele não concorda com as críticas que estão sendo feitas à estrutura das Laranjeiras. Ele, porém, reconhece que ainda há muito a ser realizado, mas diz estar satisfeito com o ambiente de trabalho. O goleiro comentou que é preciso ter equilíbrio para pensar no que fazer.

“Estou há seis anos no clube e conheço um pouco da história do Fluminense. Inegavelmente as coisas estão melhorando, mas outras estão ficando saturadas. O espaço fisco, por exemplo, porque o clube está crescendo muito. Temos de buscar um novo espaço, mas isso está sendo feito. Se fosse simples estalava os dedos e apareceria a estrutura. É preciso dinheiro, mas temos de saber como está a condição financeira do clube”, analisou Berna.