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Botafoguense Fellype Gabriel diz que Loco Abreu supera críticas com 'frieza'

Loco perdeu cinco dos seis últimos pênaltis que cobrou, mas segue como cobrador - Satiro Sodré/AGIF
Loco perdeu cinco dos seis últimos pênaltis que cobrou, mas segue como cobrador Imagem: Satiro Sodré/AGIF

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/04/2012 21h53

Longe de atravessar seu melhor momento com a camisa do Botafogo, Loco Abreu vem sendo questionado por suas últimas atuações. Apesar de ainda estar em alta com a torcida, o uruguaio parece não estar totalmente encaixado no esquema tático do técnico Oswaldo de Oliveira. Recém contratado pelo Alvinegro, Fellype Gabriel – chegou ao clube no início de fevereiro – e revela ter se surpreendido com a forma na qual o camisa 13 reage às críticas, com muita serenidade e frieza.

APÓS INDISCIPLINA, JOBSON RECEBE PERDÃO DEFINITIVO E VOLTA A TREINAR

  • Jobson voltou a treinar pelo Botafogo nesta segunda-feira, após ficar suspenso por três dias por discutir com o fisiologista Altamiro Bottino. O atacante, que tratou de forma intensiva uma lesão na coxa direita na última semana, realizou atividade física separada dos demais atletas. Perdoado de forma definitiva após receber aval da diretoria apenas para se recuperar fisicamente na última terça, o jogador não deverá ficar no banco de reservas contra o Guarani, pela Copa do Brasil.

“Pelo pouco que conheço dele, é bem tranquilo com relação a isso. Ele é bem frio nesse sentido, não sente tanto esse momento ruim. Ele vai trabalhar mais ainda e voltar ajudar o Botafogo, como sempre fez”, comentou.

Após Loco desperdiçar cinco dos últimos seis pênaltis cobrados – perdeu contra Atlético-MG, Resende, Fluminense, Treze-PB e Boavista, acertando contra o Bonsucesso –, muitos começam a questionar o título do uruguaio de cobrador oficial do Botafogo. O apoiador, no entanto, fica em cima do muro e deixa a decisão para o próprio jogador.

“Ele deve sentir o momento dele. Ele é o cobrador oficial. Se ele estiver se sentindo bem, ele bate, caso contrário outros que também treinam podem fazer. Isso depende dele, se ele achar que é hora de segurar um pouco, outros podem bater”, disse.

O meia tentou se imaginar na situação em que se encontra o atacante. Segundo o apoiador, a decisão de cobrar ou não a penalidade, mesmo sendo o batedor oficial, seria diferente dependendo das circunstâncias de cada partida.

“Depende do momento do jogo. Se eu tivesse bem, participando da partida, eu bateria. Mas se sentisse inseguro passaria a bola para outro companheiro. Eu penso muito no sucesso do meu time. Quem estiver melhor bate, na minha opinião”, afirmou.

O Botafogo terá uma semana de decisões pela frente. Na quarta-feira, o time enfrenta o Guarani, às 21h50, no Engenhão, pela Copa do Brasil. Na partida em campinas, o Glorioso venceu por 2 a 1. Já no domingo, o Alvinegro medirá forças com o Bangu, pela semifinal da Taça Rio, no sábado, às 18h30, no mesmo estádio.