Fla repete tática de concentração antecipada para duelo decisivo no Carioca
Na penúltima rodada da fase de classificação da Taça Rio, o Flamengo antecipou a concentração dos jogadores para o clássico contra o Vasco e acabou vencendo o duelo por 2 a 1. Animados com o resultado obtido na ocasião, os dirigentes rubro-negros resolveram manter a tática para a semifinal da competição, neste domingo, às 16h, no Engenhão.
JOEL SE IRRITA COM CRÍTICAS, ABANDONA 'PIADINHAS' E MOSTRA PREOCUPAÇÃO
As críticas sobre seu trabalho após a eliminação precoce na Copa Libertadores e as especulações sobre uma possível demissão em caso de novo fracasso irritaram Joel Santana. Preocupado com os desdobramentos do resultado do clássico do próximo domingo, às 16h, contra o Vasco, pela semifinal da Taça Rio, o treinador do Flamengo abandonou as tradicionais piadinhas usadas nas coletivas, mostrou um discurso sério e desabafou
Assim como ocorreu no último clássico diante do rival, os jogadores do time da Gávea se juntarão no hotel que serve de concentração dois antes da partida. Na noite desta sexta-feira, atletas e membros da comissão técnica deverão se apresentar no local, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo o vice presidente de futebol do clube, Paulo César Coutinho, a medida agora será uma rotina para jogos decisivos. A determinação do dirigente reforça um desejo do técnico Joel Santana, que sempre gostou de concentrar seus jogadores um dia antes do normal praticado pelos clubes.
"Vamos repetir a tática que deu certo no outro jogo. Conversamos com a comissão técnica e o Joel deixou bem claro que acha isso melhor. A partir de agora, sempre que tivermos uma partida decisiva, será assim. Vamos começar a criar esse hábito. É bom que todos já começam a pegar esse clima decisivo desde hoje [sexta-feira]", destacou o vice de futebol.
A decisão, no entanto, não parece agradar a todos os jogadores do elenco. O atacante Deivid reforçou que alguns companheiros se sentem incomodados com a questão, mas destacou que ainda falta maturidade a alguns atletas para que a concentração seja abolida do futebol brasileiro.
"Eu nem me incomodo tanto, até porque já estou costumado com isso desde os 17 anos. Mas sei que tem companheiros que não gostam muito de ficar trancados ali no hotel. É complicado, mas ainda não vejo uma solução para o caso. No Brasil, por mais que alguns reclamem, a concentração ainda se faz necessária. De uma maneira geral, o jogador ainda não tem maturidade para se concentrar em casa", analisou o atacante.
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