Após episódio com gandula musa, Flu pede rigor à Ferj na decisão do Carioca
O comportamento dos gandulas fez o diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, pedir à Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) que redobre a atenção com rapazes e moças que têm por obrigação apenas repor as bolas em campo. A professora de educação física Fernanda Maia virou centro das atenções após ajudar o Botafogo, seu time de coração, na final da Taça Rio contra o Vasco.
“Não chegamos a fazer uma representação formal. Acho que não há necessidade. Foi um pedido, verbal, para que não tenhamos problemas extracampo na decisão. Esperamos, apenas, que o comportamento dos gandulas seja o mesmo para os dois times e não aconteça o que aconteceu contra o Vasco e que todo mundo viu”, disse Caetano, referindo-se ao primeiro gol alvinegro, que se iniciou após uma rápida reposição de bola feita pela gandula musa, torcedora do Botafogo.
O goleiro Diego Cavalieri disse que o elenco também está atento a um possível comportamento desigual dos gandulas na próxima partida e que a final da Taça Rio serviu de aprendizado a todo o grupo.
“O futebol está cada vez mais dinâmico e, em decisões, muita coisa pode definir um campeão. Contra o Inter, em Porto Alegre, já tivemos problemas com gandulas. E agora, depois deste jogo de domingo, mais do que nunca temos de estar atentos a tudo, não só ao jogo”, disse o goleiro tricolor.
Os gandulas, aliás, roubaram a cena no último final de semana. Além de Fernanda Maia, outro responsável por repor a bola virou destaque. No Gre-nal do domingo, o técnico Vanderlei Luxemburgo ficou irritado com uma 'jogada' frequente do Internacional e foi para cima do gandula. O comandante do Grêmio acabou expulso após a confusão com o rapaz.
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