Árbitro da final do Carioca ironiza R. Moura em polêmica sobre bola: "meu troféu"
Antes de fazer festa pela conquista do título do Fluminense no Campeonato Carioca, Rafael Moura correu para pegar a bola da final. Autor do gol da vitória sobre o Botafogo no domingo, o atacante queria levar o objeto para casa como recordação. O árbitro Marcelo de Lima Henrique não deixou. Em tom autoritário, o juiz avisou ao jogador tricolor que ele não poderia levá-la. Nesta segunda-feira, Marcelo de Lima falou sobre a polêmica e usou ironias para explicar sua atitude após o apito final.
FLU FAZ FESTA NO ENGENHÃO COM TÍTULO
O Fluminense seguiu o roteiro tradicional dos times cariocas, comemorou o título estadual no gramado do Engenhão e, em seguida, seguiu para uma churrascaria na zona oeste do Rio de Janeiro. No entanto, nem tudo rolou como de costume e algumas curiosidades marcaram os festejos do campeonato tricolor. A gandula Fernanda Maia escondida sob uma capa de chuva azul, o troféu "fake" entregue aos jogadores no pódio e ausência misteriosa de Fred no estádio chamaram a atenção nos bastidores da comemoração no domingo.
Em entrevista à Rádio Brasil, o árbitro destacou a bola como um “troféu” pela participação no jogo que definiu o título estadual do Fluminense. Marcelo de Lima revelou que o seu sonho era trabalhar em uma decisão do Carioca e tentou explicar o motivo da sua postura diante do pedido do He-Man.
“Ele é um grande jogador. Parabéns para ele, que fez o gol do título. Mas a bola da final é meu troféu. São 18 anos trabalhando. Nunca sonhei com Copa do Mundo e Copa América. Meu sonho era apitar uma final de Estadual. A bola está na minha residência, vai ficar como meu troféu, com a minha família. Eles puderam comemorar, com churrascaria e festa. Ele vai ter outro jogo pela Libertadores, tem chance de pegar outras bolas. Então, grande abraço para ele, mas essa bola é minha”, ironizou.
Momentos antes do apito final no Engenhão, Rafael Moura segurou a bola e queria guardá-la. Mas recebeu uma ordem do árbitro na sequência e obedeceu. Marcelo Henrique Lima pediu para que ele deixasse o artigo no chão. Ele, então, a pegou e encerrou a partida. O atacante pediu a bola para o juiz, que respondeu: “é minha”.
“Briguei com árbitro, com os bandeirinhas. Sei que eles querem a bola de uma final, mas vou ver com a federação se consigo uma”, explicou Rafael Moura ao canal Sportv dentro de campo. Ao ser informado de que o companheiro Rafael Sóbis havia conseguido uma, o autor do gol da vitória do Flu mandou o recado: “O Sóbis? Sou mais forte do que ele, vou pegar a dele”, brincou.
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