Rafael Moura recusa bola da final carioca e só aceita após insistência de árbitro
O árbitro da final do Campeonato Carioca, Marcelo de Lima Henrique, apareceu na manhã desta terça-feira nas Laranjeiras para entregar a bola de decisão ao atacante Rafael Moura, do Fluminense. O episódio gerou polêmica após o juiz recusar o pedido do jogador ao final do clássico contra o Botafogo. O reencontro de He-Man com Lima Henrique gerou um momento de constrangimento para as partes.
JUIZ IRONIZA RAFAEL MOURA E POLEMIZA
Antes de fazer festa pela conquista do título do Fluminense no Campeonato Carioca, Rafael Moura correu para pegar a bola da final. Autor do gol da vitória sobre o Botafogo no domingo, o atacante queria levar o objeto para casa como recordação. O árbitro Marcelo de Lima Henrique não deixou. Em tom autoritário, o juiz avisou ao jogador tricolor que ele não poderia levá-la. Nesta segunda-feira, Marcelo de Lima falou sobre a polêmica e usou ironias para explicar sua atitude após o apito final.
Na noite de segunda-feira, o juiz já havia se arrependido da atitude e levou a bola à festa de premiação dos melhores do campeonato, mas o atacante tricolor não compareceu. Nesta manhã, em encontro promovido pela TV Globo, Rafael Moura recusou inicialmente a bola.
“Não vou ficar com a bola. Você escreveu seu nome na bola e eu não quero. A bola é apenas um objeto. Você apitou a partida, eu fiz o gol e o Fluminense foi campeão, o que é mais importante. Essa situação já criou muito constrangimento. Pode ficar com a bola”, disse Rafael Moura, para surpresa do árbitro.
O atacante tricolor só ficou com a tão disputada bola após muita insistência de Marcelo de Lima Henrique. “Eu insisto para que você fique com a bola. Eu já vou ganhar uma réplica e faço questão que você fique com esta. É a bola do jogo, é sua”, disse o árbitro, convencendo o jogador.
Na segunda-feira, em entrevista à Rádio Brasil, Marcelo de Lima Henrique havia ironizado o atacante tricolor, que deixou o Engenhão sem a bola do jogo.
"Ele é um grande jogador. Parabéns para ele, que fez o gol do título. Mas a bola da final é meu troféu. São 18 anos trabalhando. Nunca sonhei com Copa do Mundo e Copa América. Meu sonho era apitar uma final de Estadual. A bola está na minha residência, vai ficar como meu troféu, com a minha família. Eles puderam comemorar, com churrascaria e festa. Ele vai ter outro jogo pela Libertadores, tem chance de pegar outras bolas. Então, grande abraço para ele, mas essa bola é minha", brincou o juiz antes de se arrepender.
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